Lima(Peru), 25(Agência Brasil - Abr) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje a uma platéia de sindicalistas e integrantes de organizações civis peruanas que por intermédio da integração é possível traçar um novo momento para a América do Sul. Ressaltou, todavia, que não pode ficar apenas no campo do discurso. A união física dos países com a construção de rodovias, ferrovias, hidrovias e obras de infraestrutura e a vontade de "termos" uma política de educação e cultura mais harmônica entre os países do continente são fundamentais, na opinião dele. Sugeriu, ainda, que se estabeleçam datas para os projetos saírem do papel.

Fez referência também a outro tipo de integração: a de objetivos. "Descobrimos que se nós construímos uma força política, teremos muito mais vantagens com os nossos parcerios ricos. A frase de que a união faz a força, não vale apenas para as lutas sindicais e sociais, ela vale também para os governos".

Para o presidente Lula, o que não falta são adversários para bombardear o Mercosul. "Existe uma subordinação cultural e econômica e por que não, dizer uma certa submissão política aos países que tem potencial de investimentos em nosso país. Isto vale para Brasil, para o Peru e para os demais países da América do Sul", destacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro que teve organziações civis e sindicalistas na Universidade peruina de San Marcos(primeira das Américas, fundada a quatrocentos e cinquenta anos).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visitou no início da tarde, em Lima , a Corte Suprema do Peru, onde foi condecorado com a Ordema da Justica Peruana, em seguida manteve encontro de trabalho com o presidente Alejandro Toledo, para assinar os atos e acordos que, Brasil e Peru vao firmar , com o objetivo aumentar as relacoes comerciais entre os dois paises.
(Nelson Motta e Lourival Macedo