Rio, 20/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A queda da taxa básica de juros da economia, Selic, surpreendeu positivamente o setor de comércio de bens, serviços e turismo fluminense, mas ainda não significa "o arrojo necessário" para que a economia retome as condições ideais de desenvolvimento. A avaliação é do presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ), Orlando Diniz, que divulgou nota na qual afirma que as taxas subiram em velocidade muito mais rápida do que apresentam na queda.
Para Diniz, a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), no entanto, indica uma mudança de postura, que mostra atenção para as necessidades do lado real da economia. "Nesse sentido, é importante comemorar a queda da taxa de juros, em especial, porque o comércio se prepara para o Dia das Crianças e as festas de fim de ano". O presidente da Fecomércio lembra que, nesses períodos, é necessário ampliar o acesso ao crédito, o que pode ser feito com a redução dos juros.
Diniz diz também que espera que a queda possa refletir rapidamente nas taxas cobradas por instituições financeiras, facilitando a vida do consumidor e a recuperação do comércio. Ele conclui afirmando que "o setor torce para que as próximas reuniões do Copom continuem a trazer surpresas positivas como essa".