Programa é mais uma ofensiva contra Aids, diz ministro

19/08/2003 - 10h23

Curitiba, 19/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Saúde, Humberto Costa, disse hoje que o programa Saúde e Preservação nas Escolas, que está sendo lançado hoje nesta capital, que prevê a distribuição de preservativos nas escolas públicas, "é mais uma ofensiva no combate a Aids". O ministro lembrou que há alguns anos o Banco Mundial previu que o Brasil teria, até 2002, um milhão e 200 mil pessoas infectadas com o virus. Entretanto, afirmou, graças aos programas desenvolvidos no país, que são considerados modelos para outros países, existem hoje 600 mil pessoas convivendo com a doença.

O ministro apontou três razões para o sucesso desse controle. Primeiro, um grande programa de prevenção como o que está sendo lançado hoje pois, segundo ele, não adianta dizer o que fazer se não for facilitado o acesso, daí a distribuição de 235 milhões de preservativos por ano, até 2006, para 2,5 milhões de estudantes de todo o país. A segunda razão para o programa brasileiro ser sucesso é a garantia do tratamento gratuito aos portadores da doença. E a terceira razão é que a questão é tratada dentro de uma visão de direitos humanos onde as pessoas com Aids são reconhecidas e respeitadas.