Rio, 19/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Dos 360 blocos ofertados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) na quinta rodada de licitação de áreas para exploração e produção de petróleo no país, 35 foram vendidos, arrecadando cerca R$ 17 milhões em bônus de assinatura. Deste total, a Petrobras levou 30 blocos, dos quais 28 sozinhos e dois com a Partex Oil and Gas, pagando até agora um ágio de 7.800%. A empresa abriu e fechou a primeira parte da licitação nesta manhã adquirindo blocos. Logo no primeiro setor ofertado, o da Bacia do Jequitinhonha, a Petrobras levou cinco blocos. Sem, concorrente, a empresa fez oferta de R$ 14,5 milhões pelos cinco blocos, que juntos tinham preço mínimo de R$ 500 mil - R$ 100 mil cada. Ao todo, no setor da Bacia do Jequitinhonha, foram ofertados pela ANP 12 blocos em em águas profundas.
No segundo bloco ofertado, a empresa brasileira Aurizônia Empreeendimento Limitada levou dois blocos, pagando mais de 100% de ágio. A empresa ofereceu R$ 41,9 mil para dois dos 26 blocos ofertados no setor terrestre 5 da bacia do Potiguar (Spot-T5), os dois avaliados em R$ 20 mil. Além de não ser concessionária, a Aurizônia é estreante em rodadas de licitações da ANP e foi a única a oferecer proposta. No terceiro setor licitado, a Petrobras levou 19 blocos, pagando R$ 650 mil, enquanto a empresa norte-americana Newfield levou mais dois, de um total de 219 blocos licitados. No quarto setor ofertado, a Petrobras ficou com 2 blocos da Bacia Espírito Santo Terrestre 6, pagando de bônus de assinatura cerca de R$ 31 mil. Neste setor, a empresa levou mais dois blocos da Bacia Terrestre do Espírito Santo (SES-T6), pagando cerca de R$ 30 mil.
No quinto e no sétimo setores (Bacia Terrestre do Espírito Santo 2 e Campos Área Profunda 1), não chegou a haver oferta.
No sexto setor ofertado, mais cinco blocos foram licitados. Neste caso, a Petrobras levou dois blocos em parceria com a Partex Oil and Gas, que vai operar os dois campos. Em um deles, na bacia Potiguar Terrestre 558 (POT-T-558), as duas empresas venceram a empresa brasileira Aurizônia Emprendimentos, que também deu o seu lance. Ainda neste setor, a Petrobras levaria mais um bloco sozinha (POT-T-655), pagando R$ 309, 736 mil. O último dos blocos deste setor foi arrematado pela Snergy Group, controladora da Marítima. A empresa - que participa, por força de liminar, "em caráter precário", segundo a ANP, pagou R$ 210 mil pelo bloco POT-T-966.
A quinta rodada de licitações de área será reiniciada dentro de instantes.
