Brasília, 19/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Política Nacional de Cinema e Audiovisual foi discutida hoje, em audiência pública da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. O secretário do Audiovisual da Ministério da Cultura (MInc), Orlando Senna, que enfocou a democratização de acesso da população, indicou que o grande problema do audiovisual no País não é a produção, e sim a falta de poder aquisitivo do povo brasileiro. "Somente 8% da população vai à sala de cinema durante o ano", ressaltou.
Segundo Orlando Senna, a meta da secretaria é a amplificação substantiva do consumo dos filmes e vídeos brasileiros no mercado nacional e internacional. Ele informou que de 24 à 28 de setembro será realiazado o Primeiro Congresso das Escolas de Cinemas, em Belo Horizonte (MG), que discutirá propostas e políticas relacionadas ao Ensino Cinematográfico. "O Minc visa uma parceria com o Ministerio da Educação para fazer a média da qualidade do ensino brasileiro dessas escolas, além de verificar uma possível implantação da linguagem audiovisual no Ensino Médio e Fundamental", observou Senna.
O secretário do audiovisual observou que a grande questão do país é justamente à distribuição dos trabalhos audiovisuais. O diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Gustavo Dahl, completou que outra dificuldade é o investimento no mercado nacional cinematográfico.