Rio, 19/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O custo das cestas de compras consumidas por famílias que moram no município do Rio de Janeiro ficou praticamente estável na segunda semana de agosto (entre os dias 8 e 15), registrando queda média de 0,01%, segundo pesquisa coordenada pelo Instituto Fecomércio-RJ. O valor médio pago pela cesta caiu de R$ 288,54 para R$ 288,50. Para o diretor do Instituto Fecomércio-RJ, Luiz Roberto Cunha, este resultado indica que os preços estão voltando lentamente a registrar aceleração. "Essa foi a menor queda desde a segunda semana de maio, quando o custo da cesta começou a apresentar quedas consecutivas", explicou.
Entre os produtos cujos preços mais caíram estão batata (-9,14%), tomate (-6,26%) e banana prata (-1,96%). Em contrapartida, subiram os preços de laranja pêra (3,23%), sabão em barra (1,54%) e farinha de trigo (1,52%).
De acordo com o levantamento, na segunda semana de agosto, as famílias com rendimento salarial entre oito e dez salários mínimos foram as que mais reduziram seus custos. Sua cesta de compras ficou 0,12% mais barata. A pesquisa feita pelo Fecomércio-RJ reflete as variações de preços de 39 produtos de maior peso no orçamento (32 de alimentação, quatro de higiene e três de limpeza), consumidos por famílias de dez diferentes faixas de renda.
A análise mensal, realizada no período entre 16 de julho e 15 de agosto, mostra que o consumidor carioca reduziu seus gastos em 0,65%, em média, ao adquirir a cesta de compras. Segundo o Instituto, o valor médio da cesta passou de R$ 290,38 para R$ 288,50 no período.
Para as famílias com renda mensal de até oito mínimos, a redução média foi de 0,62%. Já para as famílias com renda acima de oito mínimos, a queda média foi de 0,67%. As famílias que mais diminuíram seus gastos foram aquelas com rendimento mensal entre oito e dez salários mínimos, cujas cestas ficaram 0,92% mais baratas.
Durante esses 30 dias, as maiores quedas foram registradas nos seguintes produtos: batata (-28,46%), tomate (-22,10%), maçã (-7,63%) e leite em pó (-6,08%). No período, alguns produtos apresentaram alta expressiva, como cenoura (10,29%) e a cerveja (5,71%).
