Brasília, 14/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), disse agora há pouco que as pessoas não devem se precipitar e achar que a reforma Tributária não será mexida na Câmara. Ele evitou dar garantias de que a proposta passe sem modificações diretamente para o Senado Federal. "Não vamos nos precipitar. Nós achamos que o Senado vai ter muita coisa pra fazer na reforma Tributária e estamos de acordo com isso, mas vamos aguardar (o texto final do relatório) pra ver o tamanho do trabalho", afirmou.

De acordo com João Paulo, é necessário ver como o relatório final ficará para depois pensar se será uma proposta boa ou não. Segundo o deputado, mesmo que o texto seja bom, o Senado pode querer modificá-lo. "O relatório vai estar disponível para todos amanhã e será lido na próxima segunda-feira (18) na comissão. Na quinta-feira é a votação e, até lá, vamos aguardar", disse.

Para o deputado Paulo Rubens Santiago (PT-PE), a votação pode ser mais discutida na Câmara. "Nós não vamos fazer reforma Tributária apenas para resolver um problema de caixa do governo federal e dos estados e municípios que estão com problemas. Temos que fazer uma reforma para consertar o esqueleto tributário do país", argumentou o deputado, integrante do grupo de oito petistas que se abstiver de votar na reforma da Previdência.