Brasília, 14/08/2003(Agência Brasil-ABr/Lusa) - Mohammad Sider, chefe do Jihad Islâmica em Hebron, foi morto na operação militar israelense lançada quinta-feira contra essa cidade do sul da Cisjordânia, informou um alto responsável do movimento em Jenin.
Israel "pagará o preço da sua morte", disse Bassa mal-Saadi, alto responsável do Jihad para o norte da Cisjordânia.
Sider encontrava-se dentro da casa alvo do ataque das tropas israelenses. Ele teria respondido com tiros ao chamamento para que se rendesse, o que, na versão dos israelenses, provocou o disparo de foguete.
Fontes militares israelenses disseram que a operação em Hebron foi lançada com base em informações de que estava sendo preparado um carro-bomba para atentado contra Israel.
"As Brigadas de Jerusalém se reservam o direito de responder ao assassinato sionista do líder combatente Mohammed Sider, não obstante a trégua declarada pelas facções", disse um texto no site Neda al-Quds, ligado ao Jihad Islâmica.
Segundo a rádio pública israelense, Sider estava envolvido no ataque de 15 de novembro de 2002, promovido pelo Jihad e que resultou na morte de 12 israelenses em Hebron.
Também na Cisjordânida, tropas israelenses demoliram durante a madrugada a casa de Islam Kafatsha, o homem-bomba do ataque desta semana próximo ao assentamento judeu de Ariel. Um israelense morreu e outros dois ficaram feridos na explosão.
Com informações da rádio BBC.