Brasília, 12/08/2003(Agência Brasil-ABr/CNN) - O grupo radical palestino Hamas reivindicou a autoria de um atentado suicida em que um israelense foi morto e dois ficaram feridos, nesta terça-feira, numa parada de ônibus na entrada do assentamento judeu de Ariel, no norte da Cisjordânia.
Uma hora antes, um israelense morreu e 10 ficaram feridos quando um terrorista detonou explosivos presos ao corpo em uma loja de um shopping a oeste de Telavive, próximo à fronteira com a Cisjordânia .
Os ataques terroristas ocorrem depois de seis semanas do acordo de cessar-fogo previsto no "mapa do caminho", plano de paz para a região apoiado pelos Estados Unidos, ONU, Rússia e União Européia.
Em resposta aos ataques terroristas, oficiais israelenses adiaram a libertação de 76 palestinos , marcada para hoje.
O Hamas reivindicou o direito de auto-defesa toda vez que Israel violar o cessar-fogo. É que quatro palestinos e um soldado israelense foram mortos numa troca de tiros no campo de refugiados na Cisjordânia na sexta-feira.
Também na semana passada, o porta-voz do Hamas disse à rádio de Israel que a morte dos membros do Hamas Hamis Abu Salem e Phaez Assader foi uma grosseira violação do cessar- fogo declarado em 29 de junho pelo Hamas, pela Jihad Islâmica e pelo Fatah, ao qual pertence o presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat.
com informações da agência Lusa.
Dois atentados suicidas, no espaço de uma hora, mataram dois israelitas, feriram 12 e quebraram uma calma relativa vivida desde as tréguas declaradas unilateralmente por militantes palestinianos, a 29 de Junho.
Um responsável israelita acusou de imediato a Autoridade Palestiniana e o primeiro-ministro Mahmud Abbas de "nada terem feito para impedir" os atentados.
Por sua vez, responsáveis do Hamas e do Jihad Islâmico atribuíram a Israel a responsabilidade pela quebra das tréguas unilaterais.
No primeiro atentado, ocorrido num centro comercial perto de Telavive, um bombista-suicida detonou um engenho explosivo, matando um israelita. O autor do atentado morreu também.
Pouco depois, um israelita foi morto, e dois ficaram feridos, um com gravidade, num segundo atentado perpetrado por um bombista-suicida, a bordo de um carro-armadilhado, à entrada do colonato judeu de Ariel, na Cisjordânia.
Lusa/Fim
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