São Luís, 9/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Fernando Fialho, coordenará os planos de implantação de outra refinaria no país, que já tem pronto um desenho operacional. Ele foi escolhido pelo governador José Reinaldo Tavares.
O projeto, batizado de "Refinaria da Integração", terá investimentos da ordem de US$ 1,5 bilhões e prevê uma produção diária de mais de 150 mil barris de petróleo. Para que seja viabilizado o projeto o governo maranhense garante o apoio de um grupo de investidores norte-americanos cujo nome está sendo mantido em sigilo. A Petrobrás e a venezuelana PDVSA também são consideradas pretenças parceiras no projeto.
A nova refinaria pretendida pelo governo maranhense abasteceria os estados do Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Piauí, Amapá e o próprio Maranhão. O principal produto da unidade caso seja implantada no estado será óleo diesel.
Hoje, o complexo portuário do Itaqui movimenta 370 mil toneladas por mês de combustível por meio de cabotagem, além de ser o portão de entrada para o Centro-Oeste e o agronegócio. De acordo com estudos para a implantação da refinaria do total de investimento 50% será bancado com recursos do governo estadual.
A maior parte dos recursos será empregada na compre de equipamentos, um valor que chega próximo de US$ 1,32 bilhões. Os outros US$ 90 milhões serão para estoque e o restante de US$ 120 milhões reservados para os tributos incidentes sobre o projeto, sendo que os US$ 49 milhões serão recuperáveis.
O engenheiro Vicente Fialho, disse que, "um dos principais trunfos do Maranhão é a facilidade logística da região onde será instalada a refinaria. O distrito industrial, que já abriga o Porto do Itaqui, é fundamental para a efetivação do projeto o que possibilita ganhos logísticos", disse