Brasília, 08/08/2003 (Agência Brasil – Abr) – Aprender as lições de anatomia dos livros didáticos na prática. Essa é a missão do Museu de Anatomia da Universidade de Brasília. Depois de passar quase dois anos fechado, o museu foi reaberto à população e revitalizado por meio de um projeto de extensão universitário.
Implementado em julho do ano passado, o Projeto de Extensão do Museu de Anatomia da Faculdade de Medicina da UnB foi elaborado para melhorar a qualidade do atendimento aos visitantes do museu. "Nosso principal objetivo é fazer com que haja um melhor entendimento pelo público visitante, o que tornaria o museu mais interativo", afirma a médica e professora Ana Lúcia Sarmento, coordenadora do projeto e responsável pelo museu.
O museu possui mais de 200 peças anatômicas. Elas são preparadas e conservadas por métodos variados e auxiliam os estudantes a conhecer melhor como funcionam os diversos sistemas do corpo humano. No museu é possível observar fetos com anomalias, cérebros, ossos e peças com cortes especiais para estudos. A aluna Larissa Léda, estudante do 6ª semestre de Odontologia, reconhece a importância do museu. "Algumas anomalias que a gente só vê em livros e raramente encontra em pacientes podem ser estudadas nas peças disponíveis, o que facilita muito o nosso aprendizado".
O acervo do Museu de Anatomia da Faculdade de Medicina da UnB teve seu início em 1977 e recebe em média 300 visitantes por mês principalmente alunos da UnB e dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas do Distrito Federal. O museu funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h e das 14h às 17h, inclusive no período de férias da universidade. Entre os dias 16 e 19 de setembro, o museu estará aberto também no horário de almoço, por ocasião da III Semana de Extensão da UnB, promovida pelo Decanato de Extensão da universidade.
As visitas ao museu são acompanhadas pelos bolsistas do projeto e podem ser agendadas pelo telefone (61) 307-2263. O Museu de Anatomia fica na sala BC 302 no prédio da Faculdade de Medicina da UnB.
Irene Lôbo
