São Paulo, 6/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Se as vendas para o Dia dos Pais confirmarem o que apurou sondagem da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio), grande parte do estoque vai ficar encalhada nas lojas. Para as 900 pessoas entrevistadas na região metropolitana de São Paulo, apenas 53,89% pretendem comprar algum presente, 44,56% não vão presentear seus pais com nada e 1,56%, ainda estão indecisos.
A pesquisa concluiu que as mulheres gostam mais de presentear. Entre as entrevistadas, 56,75% planejam fazer compras para o dia dos Pais. Entre os homens, 50,81% revelaram a intenção de comprar algo. Para a Fecomércio, "o Dia dos Pais ainda está longe de ser uma data tão importante para o comércio quanto o Dia das Mães". Pesquisa realizada em maio, sobre o Dia das Mães, revelou que 58,28% iriam presentear, contra 37,93% que não comprariam nada.
O levantamento também comparou o valor médio dos presentes. Para os pais, o preço médio foi de R$ 36,76, mais R$ 0,87 do que a média gasta com os presentes para as mães. As mulheres se mostraram mais generosas, dispondo-se a pagar até R$ 37,63. Para os homens, o limite é de R$ 35,70. Entre os produtos preferidos estão os CDs (15,26%), camisas (11,55%) e calças (9,28%). A maioria pretende pagar à vista, 34,64% têm a intenção de usar o cartão de crédito, 13,20% vão preferir o cheque pré-datado e 2,47% vão escolher o carnê de crediário.
A maioria dos pais entrevistados (12,13%) espera receber de presente eletro-eletrônicos (aparelho de som, rádio etc), mas apenas 7,42% dos filhos estão dispostos a atender esses desejos. O segundo presente preferido pelos pais foram as camisas (11,72%), seguidas pelos CDs (11,30%).
De acordo com a Fecomércio, as vendas para o Dia dos Pais neste ano devem ficar entre 3% e 5% abaixo do movimento do ano passado. Mesmo prevendo queda, os técnicos da entidade acreditam que haverá oportunidade para recuperar o fraco desempenho de junho.