Brasília, 5/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A partir de hoje, a Universidade de Brasília (UnB) conta com um espaço voltado à pesquisa e ao desenvolvimento de aplicações para sistema integrados de comunicação crítica. Equipado com repetidores de sinais, rádios bidirecionados, softwares e computadores de última geração, o Laboratório de Comunicação Crítica da Faculdade de Tecnologia atuará também na captação e formação de profissionais.
A Comunicação Crítica é utilizada por setores que necesitam de comunicação constante, sigilosa e eficiente, como as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública - Corpo de Bombeiros e policiais Civil e Militar. No laboratório inaugurado hoje, os pesquisadores poderão trabalhador no desenvolvimento de aplicações tecnológicas seguras a confiáveis para os usuários, eliminando interferências e possíveis interceptações das informações transmitidas via rádio.
Hoje, a comunicação entre policiais, por exemplo, é facilmente captada pelos próprios marginais, que interferem na mesma frequência usada pela polícia e interceptam as informações. Os equipamentos, que em sua maioria ainda utilizam o sistema analógico, também estão sujeitos a interferências e falhas de sinal.
A montagem do laboratório e a produção do programa educacional é fruto de uma parceria entre a UnB e a Motorola, que investiu R$ 250 mil no projeto. "A parceria empresa-universidade é importante para o aprimoramento tecnológico e para a disseminaçâo do conhecimento", afirmou o diretor de Setor de Soluções para Corporaçâo da emrpesa, Valens Thalacker.
Para o coordenador do projeto de sistemas integrados de Comunicação Crítica da UnB, professor Luiz Fernando Molinaro, criar é oferecer soluções para um setor onde sistema de comunicação não podem falhar. "Queremos buscar soluções nacionais para nossos problemas de comunicação crítica, e para isso precisamos desenvolver tecnologias mais modernas e seguras".
Este mês, o laboratório já terá seu primeiro curso destinado a estudantes, engenheiros e especialistas da àrea de segurança pública. Cerca de 300 profissionais de todo o país já se inscreveram.