São Paulo, 5/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da Associação Nacional de Previdência Privada (ANAPP), Osvaldo Oliveira, disse que considera antidemocrático restringir, na Constituição, a escolha, pelo funcionário público, de um plano de previdência complementar apenas fechado. Ele destacou, porém, que o mais importante, no momento, é aprovar a reforma da Previdência o mais próximo possível do texto original, para depois discutir os detalhes.
Segundo Osvaldo Oliveira, a opção para o funcionário público será um sistema híbrido de previdência complementar, com a possibilidade de aderir tanto ao fundo fechado quanto ao aberto. Para o presidente da ANAPP, outras mudanças devem ocorrer na Previdência após a reforma. "Nos últimos quatro anos, tivemos duas reformas, quantas teremos nos próximos 40? Quantas forem necessárias", afirmou, acrescentando que as mudanças no sistema previdenciário, num país de grande dimensão como o Brasil, não pode ser feita de uma única vez.
Ele disse também que a população tem consciência de que está cada vez mais difícil atender as regras para adquirir aposentadoria. E este é um dos motivos pelo qual as pessoas estão aderindo aos planos de previdência complementar. Para Nascimento, este fator também é positivo para o país porque contribui para o aumento da poupança interna e elevação da arrecadação de impostos por parte do governo. Osvaldo Nascimento divulgou há pouco o desempenho de fundos de pensão abertos no primeiro semestre deste ano.