Brasília, 1º/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A missão do FMI (Fundo Monetário Internacional) chefiada pelo argentino Jorge Marquez-Ruarte, que passou a semana na capital para a penúltima revisão do acordo de US$ 30 bilhões, assinado no ano passado, será recebida às 10h pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, antes de deixar o Brasil. Se as contas do país forem aprovadas, o Brasil receberá mais uma parcela de US$ 4,2 bilhões do empréstimo. Os números ainda precisam ser submetidos à direção do Fundo.
Ontem, o governo brasileiro anunciou que no primeiro semestre o setor público economizou mais de R$ 40 bilhões para o pagamento de juros da dívida – um recorde histórico para o período. O valor supera em R$ 5,5 bilhões a meta acertada com o FMI para os seis primeiros meses do ano.
O montante de juros nominais apropriados atingiu R$ 74,3 bilhões, ou 10,03% do PIB (Produto Interno Bruto) no acumulado no ano – 60% superior ao total registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado em 12 meses, chegou a R$ 142 bilhões (9,85% do PIB).
A dívida líquida do setor cresceu de 55,2% para 55,4% do PIB. Em termos nominais, porém, houve uma queda de R$ 858,369 bilhões, em maio, para R$ 856,353 bilhões.