São Paulo, 30/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O pacto federativo não sobrevive se o país for dividido em ilhotas de desenvolvimento, em um grande continente de exclusão, pobreza e atraso, disse hoje o ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, ao lançar para os secretários estaduais de Ciência e Tecnologia o desafio de democratizar o conhecimento científico no país.

De acordo com Roberto Amaral, a maior parte dos centros de excelência que detêm alto grau de qualificação de pessoal e tecnologia está concentrada na região sudeste do país. O ministro informou que o Governo Federal está trabalhando para que o conhecimento desses centros seja partilhado em outros estados através de convênios nas áreas de formação acadêmica e de pesquisa.

A idéia é levar profissionais para outros estados e qualificar um maior número de pessoas, evitando a procura de especialização isolada nas principais capitais do país. Com isso profissionais qualificados se mantêm em seus estados de origem promovendo o desenvolvimento local. De acordo com Amaral aproximadamente 6 mil cientistas estão sendo formados no país e a meta é chegar até o fim do governo Lula em 10 mil.

O ministro participou hoje em são Paulo do Fórum Nacional de Assuntos de Ciência e Tecnologia e Fórum Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa.