Greve na Universidade do Maranhão é parcial

26/07/2003 - 14h53

São Luís, 26/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Após completar 18 dias hoje, a greve de professores e servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), é parcial, com apenas 50% dos professores parados. O movimento de paralisação contra a reforma da Previdência teve a adesão de 28 universidades federais. Na Universidade Federal do Maranhão, que possui 950 professores, apenas o curso de Serviço Social teve interrupção total das aulas.

Segundo o reitor da universidade, José Barroqueiro, dos 180 professores substitutos, que não aderiram ao movimento, muitos estão ministrando aulas, para alunos em algumas disciplinas. O reitor em exercício da UFMA, José Américo Barroqueiro, informou que na última reunião do Conselho Universitário Superior (Consun), foi aprovada moção de apoio às reivindicações dos professores e técnicos-administrativos. O reitor, que preferiu manter-se neutro em relação à greve, acredita que o calendário acadêmico será normalizado até o final desse ano.

O reitor Barroqueiro, destacou ainda, que com essa nova paralisação, outras modificações deverão ser feitas, mas garante que as aulas serão repostas sem prejuízos de conteúdo aos acadêmicos. "Muitos cursos não tiveram suas aulas paralisadas. Se continuar por muito tempo, até o vestibular de 2004 terá sua data alterada", declarou o reitor.

Já a Diretoria Central dos Estudantes (DCE) deve fazer uma avaliação de greve para manter os alunos informados e definir posições a serem tomadas. A diretoria entende que a greve é um direito dos professores e servidores porque os direitos deles estão sendo feridos.