Brasília, 23/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Na melhor partida do Grand Prix 2003 até o momento, Brasil e Rússia mostraram porque são consideradas duas das equipes favoritas ao título da competição. Em um confronto recheado de emoção e equilíbrio, a seleção brasileira feminina de vôlei sofreu sua primeira derrota no campeonato. E equipe do técnico Marco Aurélio Motta foi derrotada pelas gigantes russas por 3 sets a 2 (16/25, 25/20, 17/25, 25/21 e 13/15), em 1h44 de jogo, no ginásio Palasassi, nesta quarta-feira (23), em jogo válido pela terceira rodada do grupo B.
Apesar da derrota, as jogadoras brasileiras saíram de quadra com a consciência de terem feito uma boa partida. "Jogamos de igual para igual contra a Rússia e tínhamos chances de ter saído com a vitória. Foi um jogo decidido em detalhes. Ainda não perdemos nada, temos mais duas batalhas pela frente contra a China e Coréia. Não podemos abaixar a cabeça", disse Virna, que marcou 16 pontos durante a partida.
Hoje (24), é dia de folga no Grand Prix. O próximo desafio da equipe brasileira será na amanhã (25), contra a China, às 16h (horário de Brasília), no mesmo local.
Maior pontuadora brasileira, com 23 pontos – 20 de ataque e três de saque, a oposto Raquel gostou da atuação da equipe, apesar da derrota. "Analisando friamente a partida, tivemos um bom ritmo. Jogamos o tempo todo de igual para igual. Faltou um pouco de sorte para vencer. Aquele saque da levantadora russa no tie-break foi decisivo", lembrou Raquel.
Apesar da derrota, para o técnico brasileiro Marco Aurélio Motta, a partida foi muito equilibrada e o Brasil teve o domínio em algumas ocasiões. "Tivemos bons momentos durante o jogo. Sacamos muito bem. Quando conseguimos melhorar a relação entre o bloqueio e a defesa, amortecemos os ataques da Rússia e dominamos a partida", analisou Marco Aurélio, admitindo que as dificuldades já eram esperadas pelo nível técnico das adversárias:
"A Rússia errou muito pouco. Sabíamos da dificuldade que teríamos pela frente e não foi diferente do que prevíamos. Contra a China, nosso próximo adversário, será a mesma coisa", disse o técnico.