São Paulo, 24/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O advogado, Ricardo Tosto, que representa Paulo Maluf, disse há pouco que a "convocação" do ex-prefeito e ex-governador de São Paulo para prestar esclarecimentos sobre a conta que possui em um banco de Paris (França) "foi um procedimento normal". Segundo Tosto, Maluf estava de férias na França quando foi convocado, pelo banco e pela Polícia Fazendária, para explicar um depósito de US$ 1, 455 milhão em sua conta.
Tosto disse que Maluf esclareceu, primeiramente ao banco e depois à polícia, que o dinheiro é oriundo de duas fontes: a venda de um terreno em São Paulo, na Rua Vergueiro (de propriedade dele e de sua esposa, Sylvia Maluf), e da Fundação Lichtenstein. Sobre o fato de Maluf ter aberto uma conta no exterior, o advogado explicou: "É porque ele viaja muito - ou ele poderia estar preocupado com a economia mundial". Ainda de acordo com o advogado, Maluf "não tentou esconder coisa alguma, caso contrário não teria aberto uma conta em Paris".