Recife, 16/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A necessidade de fazer do Brasil um centro estratégico em Nanociência e Nanotecnologia, mundialmente, foi tema de simpósio, hoje (16), na Reunião da SBPC. Os palestrantes foram os professores Fernando Galembeck, da Universidade de Campinas (Unicamp), e Adalberto Fazzio, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, (USP). Os trabalhos foram coordenados pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Celso Pinto de Melo.
Melo mostrou aos participantes gráficos que comprovam como o mercado, nessa área, é promissor. Para 2020, por exemplo, a estimativa é de que o mercado em Nanociência e Nanotecnologia movimente trilhões de dólares em todo o mundo. "A Nanociência é o trabalho na fronteira do pequeno. É a área onde a Física, a Química e a Biologia se encontram. É a possibilidade dos profissionais trabalharem manipulando as menores partículas possíveis, como, por exemplo, a biogenética resultando na clonagem", observou.
Segundo os professores, o Brasil está desenvolvendo estudos representativos na área. Mas eles consideram importante que se invista mais em nanociência e nanotecnologia no país, para que haja competitividade com países como os Estados Unidos, Japão e também com a Europa. Os investimentos de cada um deles chegam a US$ 1 bilhão, enquanto o Brasil investe cerca de R$ 1 milhão.