São Paulo, 4/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, reconheceu que a taxa de 2% ao mês prevista na política de microcrédito é "bem apertada" para os bancos, mas é preciso, neste momento em que se possibilita a retomada de acesso ao crédito e do crescimento, que as instituições se coordenem em torno da decisão do governo. Ele descartou, em princípio, mudança nas regras, mas destacou que nas próximas semanas, o ministério e o Conselho Monetário Nacional decidem os parâmetros possíveis de ser executados pelos bancos.

"Compreendemos que a taxa de 2% é de fato bem apertada. Exige que os bancos trabalhem na margem da margem da margem", afirmou Palocci, argumentando, no entanto que iniciativas nesse sentido são necessárias. "Tenho certeza de que os bancos vão se coordenar em torno dessa decisão do governo". O ministro participou, na Bovespa, do lançamento dos primeiros Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios no país, voltados a empreendimentos habitacionais com interesse social.