Rio, 4/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Ministro da Defesa, José Viegas Filho, disse que o acordo de fusão entre a Varig e a TAM está impedido em função de uma liminar que coloca em dúvida quem está na direção da Fundação Ruben Berta Participações. "De maneira que nós temos que aguardar o desenvolvimento deste caso para retomar o processo", explicou. Sobre a possibilidade de o governo ajudar no processo de fusão, o ministro lembrou que "o assunto será monitorado pelo BNDES".
Sobre a questão da previdência no caso dos militares, o ministro explicou que é favorável a um tratamento individual neste caso, porque "a carreira militar tem especificidades que exigem um tratamento diferente com relação ao funcionalismo. Eles não têm um domicílio fixo, não têm nenhuma remuneração extra em função de horas trabalhadas no fim de semana, não têm direitos sindicais à representação e à greve. São uma série de pontos muito específicos da carreira militar, além dos dispositivos constitucionais que estão vigentes, que levam a este tratamento diferenciado",declarou. Na avaliação de Viegas, a proposta tal como está esboçada "corresponde plenamente a estes princípios", disse.