Rio, 3/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A defesa da autonomia como condição para a universidade exercer sua função de produtora de conhecimento foi defendida pelo novo reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Aloísio Teixeira, ao presidir a primeira sessão extraordinária do Conselho Universitário, o órgão máximo da UFRJ. Recém-empossado pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, ele afirmou ainda que lutará pela ampliação dos recursos destinados a aprimorar a qualidade do ensino e dos trabalhos de pesquisa científico-tecnológica, além da extensão universitária.

Um das prioridades de sua gestão, enfatizou, será o resgate da integração do campus do Fundão com a comunidade da Maré e outras favelas das proximidades. A UFRJ é um dos maiores centros de ensino e pesquisa do país, reunindo oito hospitais, 40 bibliotecas, laboratórios de alta tecnologia, seis centros universitários, com institutos, escolas, faculdades e órgãos suplementares, e cerca de 40 mil alunos, distribuídos por 148 cursos de graduação e 91 programas de pós-graduação. São 3.200 professores e cerca de 10 mil funcionários.

Aloísio Teixeira é doutor em Economia e professor titular do Instituto de Economia da UFRJ desde 1993. Mesmo exercendo o cargo de reitor, ele anunciou que pretende continuar a dar aulas. Sua equipe, empossada no início da reunião, inclui como vice-reitora a professora Sylvia Vargas e como sub-reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, o professor José Roberto Meyer Fernandes. A prefeita da Cidade Universitária é a professora Maria Ângela Dias.