Brasília, 26/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - O secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Eduardo Soares, defendeu hoje a proibição do porte de armas no país por pessoas comuns, tornando-o ilegal e crime inafiançável. "Ninguém deve portar arma, só o profissional de polícia, que é treinado para isso", disse.
Embora tenha opinião radical sobre a repressão ao comércio de armas no país, Soares reconheceu esse tipo de posicionamento pode ser inócuo e defendeu concessões sobre o tema, como a venda para a posse em residências, ainda assim com restrições. "Isso não é o ideal, porque arma em casa é um risco muito grande. Mas, se a sociedade pensa diferente, se no parlamento nós não vamos avançar o suficiente, que pelo menos nós sejamos muito duros e restritivos ao porte", observou.
Soares informou que a Secretaria Nacional de Segurança Pública negocia com organismos financeiros internacionais. como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, aporte financeiro no valor de US$ 1,5 bilhão, que poderá complementar o orçamento destinado ao Fundo Nacional de Segurança Pública para 2003. (Juliana Andrade)