Rio, 25/6/2003 (Agência Brasil - ABr) – A cidade fluminense de Cachoeiras de Macacu, na Região Serrana, sedia, de amanhã (26) até sábado (28) o II Seminário Estadual de Aquicultura, no qual serão divulgadas novas tecnologias de cultivo entre aqüicultores, técnicos e pesquisadores. Especialistas de diversos estados farão palestras sobre produção, processamento, gestão financeira e comercialização de peixes tropicais e rãs.

O evento integra as ações do projeto "Desenvolvimento da Aquicultura do Estado do Rio de Janeiro", destinado a fortalecer a cadeia produtiva de aquicultura do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresas (Sebrae/RJ). O projeto visa a desenvolver a atividade econômica e estabelecer novas alternativas de negócios e fontes de alimentação. Está prevista a capacitação de toda a cadeia produtiva, englobando criação, beneficiamento, legalização, regras sanitárias e até noções de culinária de moluscos e peixes como tilápias e tambaquis.

Pesquisas recentes do Ministério do Meio Ambiente revelam que já foram atingidos os limites da pesca extrativista oceânica. Isso significa que aumentar a pesca resultaria fatalmente no desaparecimento gradual de uma série de espécies. A solução é a aqüicultura, que já responde por 29,5% de toda a produção mundial de pescados, indicou o Sebrae/RJ. A divisão entre águas marinhas e águas doces é tênue: 48,2% são originados no mar e 47,3% em águas doces. Os países do sudeste asiático dominam o setor, com 90% da produção. No Brasil, a aquicultura ganhou impulso nos últimos 20 anos, mas a produção ainda é pequena.