Brasília, 25/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda aos consumidores de medicamentos observarem se na embalagem do produto consta a data de validade, se não há rasgos, rasuras ou alguma informação que tenha sido apagada ou raspada. É fundamental observar se consta o número do registro do medicamento no Ministério da Saúde e se o número do lote, que vem impresso na parte de fora, é igual ao que vem impresso no frasco ou na cartela interna.
A Anvisa aconselha ainda que os consumidores verifiquem com atenção se a embalagem do medicamento que as pessoas estão habituados a usar mudou de cor, de formato ou se o tamanho das letras do nome do produto foi alterado. No caso de soros e xaropes é preciso prestar atenção se os recipientes vêm com lacre de plástico ou de metal. As bulas originais não devem ser confundidas com cópias xerox e em caso de dúvidas os consumidores devem recorrer ao farmacêutico, responsável pela farmácia ou drogaria, para identificar os itens acima relacionados.
Em casos de suspeitas ou diferença eventualmente encontrada, a Agência recomenda procurar a Secretaria de Saúde local, as delegacias de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública, da Polícia Federal, ou denunciar pelo disque-saúde 0800-611997.
A Anvisa disponibiliza todas essas informações e mais detalhes sobre as características originais de um produto farmacêutico em seu site www.anvisa.gov.br. É só entrar em "áreas de atuação" e acessar a palavra "Medicamentos"; em seguida, aparece o termo: "Falsificados". Outros sítios ajudam a identificar produtos apreendidos, suspensos de comercialização, retirados do mercado por desvio de qualidade.
Nos últimos seis meses a Agência vem desenvolvendo vários programas que buscam a melhoria de qualidade dos serviços de saúde. No segmento das farmácias e drogarias criou o sistema nacional de cadastramento para identificar os estabelecimentos que operam irregularmente no mercado e quantificar as redes de comercialização de produtos farmacêuticos. Também instituiu um programa nacional de rastreabilidade de medicamentos, em parceria com as secretarias de Fazenda estaduais.
Este programa tem como objetivo rastrear carga de medicamentos roubados e impedir a revenda do produto sem origem. Exige que as distribuidoras coloquem os números dos lotes nas notas fiscais para facilitar o trabalho dos fiscais de postos rodoviários de fronteiras. Essa medida evita também a sonegação fiscal.
