Museu de Drogas conscientiza comunidade sobre perigos do uso de tóxicos

23/06/2003 - 13h04

Brasília, 23/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - No mês em que o governo federal promove a V Semana Nacional Antidrogas, a Academia de Polícia Civil do Distrito Federal dá continuidade a um importante serviço prestado à comunidade, intensificando as atividades do Museu de Drogas, que desde 1990 expõe entorpecentes apreendidos na região e painéis explicativos sobre os danos que o uso de substâncias tóxicas causa à saúde do homem.

No museu, que fica na Ceilândia, cidade satélite localizada a cerca de 30 quilômetros da capital federal, estudantes de escolas públicas e particulares do ensino fundamental e médio de Brasília conhecem os efeitos da maconha, da cocaína e da merla e de drogas lícitas e comercializadas no país, como álcool e tabaco.

Segundo a estudante do ensino médio Thaís Diamantino, visitar o local é uma oportunidade de perceber que existe uma grande diferença entre a ilusão e a realidade do mundo das drogas. Thaís disse que saía do Museu com outra visão do assunto e que considera a informação o melhor instrumento para afastar os jovens dos motivos que despertam a curiosidade sobre as drogas.

Já o coordenador do Centro de Educação e Prevenção ao Uso de Drogas, o policial civil André Luiz de Souza, afirmou que a entidade trabalha apenas com a prevenção, ou seja, com as formas de evitar que as pessoas passem a usar entorpecentes.

A atividade de prevenção é feita por meio de cursos e palestras em escolas públicas e particulares. Os pais dos alunos também participam das atividades de conscientização, já que a família é uma instituição fundamental na complexa realidade do uso de substâncias tóxicas.

André de Souza disse que as discussões se baseiam nos aspectos farmacológicos e psicossociais das drogas. O policial civil acrescentou que, neste trabalho, pais e adolescentes aprendem a identificar quando uma pessoa está drogada, para não se comportarem ingenuamente em momentos críticos.

Paulo La Salvia