Curitiba, 20/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Universidade Federal do Paraná faz, na próxima segunda-feira, a análise das amostras de combustível recolhidas durante a megaoperação de fiscalização realizada, ontem, nos postos do estado, investigar possíveis adulterações no produto. A fiscalização, feita pelo Ministério Público Estadual, fiscais da Receita Estadual, policiais do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado e fiscais da Agência Nacional do Petróleo (ANP), continuará e com mais intensidade, já que, segundo o promotor Paulo César Lima, coordenador da operação, cerca de 25% dos cerca de 384 postos em Curitiba apresentam algum envolvimento com a adulteração e sonegação. Em um dos postos fiscalizados o índice de álcool anidro na gasolina foi de 77,9%. Pela legislação federal, essa quantidade não deve passar de 26%.

A fiscalização, a partir de agora será mensal, de forma aleatória, para tentar inibir a venda de combustível adulterado, delito que só ocorre, de acordo com o promotor, porque conta com a conivência de donos de postos. O próximo passo, informou, será comprovar a origem do combustível suspeito de adulteração e investigar as distribuidoras.