Brasília, 16/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - A União Européia adotou hoje uma série de princípios para uma criar uma estratégia comum de luta contra a proliferação de armas de destruição em massa que admite o uso da "força", como último recurso, e afirma o "papel central" da ONU.
Reunidos em conselho ministerial no Luxemburgo, os chefes de diplomacia da União Européia (UE) adotaram "princípios comuns" contra a proliferação daquelas armas e um "plano de ação" com medidas a serem tomar a curto e a médio prazo.
Para conter a proliferação das armas surgem as "medidas preventivas políticas e diplomáticas", entre as quais se destacam a adesão aos regimes de controle de exportações e o recurso às organizações internacionais como a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
Quando estas medidas fracassarem, "podem encarar-se medidas coercivas" como as definidas pela Carta das Nações Unidas e pelo Direito Internacional: "Sanções, seletivas ou globais, interceptação de entregas e, quando apropriado, o recurso à força".
Nessa reunião em Luxemburgo, os representantes de quinze países membros da EU decidem também os passos seguintes a dar até à aprovação do texto final do projeto de Constituição Européia elaborado nos últimos meses e que será apresentado aos chefes de Estado e Governo na reunião de Salónica, na Grécia, que acontece nesta quinta e sexta-feira. (Lusa)