São Paulo, 27/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, afirmou hoje no seminário "O Novo Modelo Previdenciário Brasilerio", que na unificação dos sistemas previdenciários há sempre um custo fiscal inicial e depois uma redução no médio prazo. Ele salientou que caso a proposta seja implementada no Brasil, há a necessidade de buscar uma fonte de financiamento para esse impacto inicial. Berzoini destacou que é possível fazê-la, mas disse que o fundamental é perceber que se a unificação do sistema é o caminho para o país. "Se esse for o caminho, temos que buscar as fontes de financiamento desta etapa, porque a compensação futura em termos da redução do comprometimento orçamentário é altamente compensador em relação a esse eventual crescimento inicial".

De acordo com o ministro, há estudos diferentes que apontam para custos que vão de R$ 1,7 bilhão a R$ 2,5 bilhões ao ano para essa transição. Berzoini destacou ainda que todos modelos tem prós e contras. "Nós não podemos imaginar um modelo que traga só benefícios. Temos que ver qual deles é sustentável a médio prazo e que traga embutido um conceito de justiça social".