Brasília, 3/12/2002 (Agência Brasil - ABr) - O secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Marcos Caramuru, explicou, há pouco, que a decisão tomada na reunião de ministros da Fazenda e presidentes dos Bancos Centrais do Mercosul, Chile e Bolívia, de prorrogar de 2002 para 2006 o prazo para estabelecer a inflação máxima em 5%, teve como razão a influência internacional sofrida pelos países da região.
A aversão ao risco e as baixas taxas de crescimento das economias desenvolvidas repercutiram nos países do Mercosul, comentou Caramuru. Ainda assim, a maioria dos países apresentou bons resultados comerciais, o que refletiu na redução do déficit em conta-corrente e na vulnerabilidade externa, acrescentou o secretário.
A reunião desta quarta-feira antecede à reunião de cúpula do Mercosul, que acontecerá amanhã e depois. A busca de uma convergência em torno da inflação entre os países do Mercosul consta da Carta de Florianópolis, assinada em dezembro de 2000, por presidentes dos países envolvidos