Brasília, 3 (Agência Brasil - ABr) - Termina dia 20 próximo o prazo para as inscrições para a segunda fase do Programa de Formação de Professores em Exercício (Proformação), que deve formar, em 2004, mais 15 mil professores leigos que atuam nas séries iniciais do ensino fundamental nas escolas públicas. O Proformação já atendeu 25 mil professores nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
O curso forma professores que atuam nas turmas de alfabetização e 1ª a 4ª série do ensino fundamental de escolas públicas e não têm a formação mínima necessária para lecionar. O Proformação tem duração de dois anos (divididos em quatro módulos) e é realizado à distância, com o auxílio de material impresso e vídeos.
O Proformação é uma parceria entre o MEC e os governos estaduais e municipais. Para que o professor possa se inscrever, é preciso que seu município tenha aderido ao programa. Da mesma forma, o município só pode participar se o estado estiver inscrito. Portanto, as inscrições começam pelos estados, que devem entrar em contato com a Coordenação Nacional do Proformação (CNP) para oficializar a participação. Para os municípios, o caminho passa pelas secretarias estaduais de Educação, onde devem assinar acordo de participação.
"A formação dos professores que atuam nas classes de alfabetização e séries iniciais do ensino fundamental é condição essencial para que as crianças tenham uma base sólida de conhecimentos e competência e para a melhoria da qualidade da educação brasileira", lembra o ministro da Educação, Paulo Renato Souza.
O ministro cita o Proformação como exemplo de qualidade e eficácia no que diz respeito à valorização do professor e, conseqüentemente, da educação. Ele lembra, ainda, que 80% dos professores que participaram da primeira fase do programa residem em zonas rurais, onde as ofertas de trabalho e estudo ainda não podem ser comparadas às das grandes cidades.
A coordenadora nacional do Proformação, Alvana Bof, reforça a opinião do ministro e salienta que o investimento é grande e que a oportunidade é única. "Quando o programa dá certo, a prefeitura também é responsável e passa a ser vista de outra forma pela comunidade", diz ela.
