deputada Erika Kokai https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/178726/all pt-br CPI sobre exploração sexual ouve mães de adolescentes desaparecidas no Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-25/cpi-sobre-exploracao-sexual-ouve-maes-de-adolescentes-desaparecidas-no-rio <p>Isabela Vieira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; M&atilde;es de meninas desaparecidas no estado do Rio de Janeiro participam de audi&ecirc;ncia p&uacute;blica hoje (25) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. A portas fechadas, elas prestam informa&ccedil;&otilde;es &agrave; comiss&atilde;o parlamentar de inqu&eacute;rito (CPI) da C&acirc;mara Federal, que investiga den&uacute;ncia de explora&ccedil;&atilde;o sexual de crian&ccedil;as e adolescentes.</p> <p> As m&atilde;es de cerca de dez adolescentes desaparecidas em circunst&acirc;ncias semelhantes falam para a presidenta da CPI, deputada Erika Kokay (PT-DF) e para a relatora, deputada Lilian S&aacute; (Pros-RJ). A suspeita da Promotoria Criminal do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado do Rio de Janeiro &eacute; que os casos estejam relacionados e tenham um suspeito em comum, sob investiga&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Ainda hoje, membros da CPI v&atilde;o ao Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio para ouvir o desembargador Paulo Rangel. Ele &eacute; o respons&aacute;vel por analisar recurso pedindo a pris&atilde;o do suspeito.</p> <p> Antes da audi&ecirc;ncia, a presidenta do Portal Kids &ndash; organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental que acompanha os casos, Walt&eacute;a Ferr&atilde;o, disse que a Pol&iacute;cia Civil no Rio j&aacute; concluiu as investiga&ccedil;&otilde;es, mas preferiu n&atilde;o dar detalhes dos desaparecimentos, para n&atilde;o prejudicar os processos. Segundo ela, um dossi&ecirc; com mais de 40 p&aacute;ginas aponta casos de explora&ccedil;&atilde;o sexual, tr&aacute;fico de &oacute;rg&atilde;os e de pessoas.</p> <p> &ldquo;Eram meninas de fam&iacute;lias estruturadas, com quartinho montado, acostumadas a obedecer aos pais e que estudavam. Normalmente meninas negras, mas n&atilde;o todas, que n&atilde;o tinham nem menstruado&rdquo;, disse Walt&eacute;a. Ela cobrou que os casos sejam assumidos pela Pol&iacute;cia Federal. &ldquo;As m&atilde;es contam que delegacias rejeitam as den&uacute;ncias porque n&atilde;o fazem investiga&ccedil;&otilde;es em caso de pobres&rdquo;, declarou.</p> <p> Entre os casos est&aacute; o da menina Larissa Gon&ccedil;alves Dias, de 11 anos, sequestrada em S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, zona norte do Rio, em 2008, al&eacute;m de Larissa Andrade de Souza, de 9 anos, que sumiu em 2007.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Denise Griesinger<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong><br /> &nbsp;</p> deputada Erika Kokai deputado Lilian Sá meninas desaparecidas Nacional Promotoria Ciminal do Ministério Público do Estado Mon, 25 Nov 2013 14:27:26 +0000 deniseg 735008 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/