Abimo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/178182/all pt-br Associação diz que importar produtos de saúde é mais barato do que comprar no país https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-05/associacao-diz-que-importar-produtos-de-saude-e-mais-barato-do-que-comprar-no-pais <p>Kelly Oliveira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; A ind&uacute;stria brasileira de produtos de sa&uacute;de quer isen&ccedil;&atilde;o de tributos para equipamentos m&eacute;dicos, hospitalares, laboratoriais e odontol&oacute;gicos produzidos no pa&iacute;s, quando comprados por entidades p&uacute;blicas e filantr&oacute;picas. O assunto foi debatido hoje (5) em audi&ecirc;ncia na Comiss&atilde;o de Assuntos Sociais do Senado.</p> <p>Segundo associa&ccedil;&atilde;o do setor, quando &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, institui&ccedil;&otilde;es filantr&oacute;picas e de ensino importam produtos, n&atilde;o h&aacute; pagamento de impostos. Quando compram os produtos nacionais, h&aacute; cobran&ccedil;a de tributos. Com isso, fica mais barato importar do que comprar da ind&uacute;stria brasileira, de acordo com a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria de Artigos e Equipamentos M&eacute;dicos, Odontol&oacute;gicos, Hospitalares e de Laborat&oacute;rios (Abimo).</p> <p>O presidente da associa&ccedil;&atilde;o, Paulo Fraccaro, disse que a ind&uacute;stria instalada no Brasil tem capacidade para produzir 95% dos equipamentos necess&aacute;rios aos hospitais. &ldquo;Hoje, se algu&eacute;m quiser comprar um produto similar no mercado local, vai pagar mais caro&rdquo;, disse.</p> <p>Segundo a Abimo, a Receita Federal aplica a imunidade tribut&aacute;ria limitada aos impostos diretos, como &eacute; o caso dos incidentes na importa&ccedil;&atilde;o. No caso dos impostos e contribui&ccedil;&otilde;es indiretos cobrados pela Uni&atilde;o e pelos estados (IPI, PIS, Cofins e ICMS) n&atilde;o h&aacute; imunidade.</p> <p>De acordo com estudo feito pela Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas, apresentado pelo presidente da Abimo na audi&ecirc;ncia, se houvesse isen&ccedil;&atilde;o de PIS, Cofins, IPI e ICMS, a economia cresceria 0,3% e o emprego, 0,28%.</p> <p>O assessor t&eacute;cnico da Subsecretaria de Tributa&ccedil;&atilde;o e Contencioso da Secretaria da Receita Federal, Alexandre Andrade, argumentou que o PIS/Pasep e a Cofins s&atilde;o tributos que fornecem recursos para programas sociais do governo. &ldquo;Uma desonera&ccedil;&atilde;o pode ser boa para a economia em geral, mas causa problema fiscal relevante para o governo&rdquo;, disse.</p> <p>Andrade acrescentou que a Receita precisa de cerca de seis meses para avaliar o setor e se &eacute; poss&iacute;vel haver desonera&ccedil;&atilde;o. &ldquo;A Receita est&aacute; dispon&iacute;vel para estudar a cadeia e os produtos&rdquo;, disse.</p> <p>&nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Abimo Alexandre Andrade Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos Comissão de Assuntos Sociais do Senado Economia Entidades públicas e filantrópicas Hospitalares e de Laboratórios odontológicos Paulo Fraccaro receita federal Tue, 05 Nov 2013 16:45:47 +0000 alberto.coura 734392 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/