Abono do PIS/Pasep https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/178062/all pt-br Mantega discute com centrais sindicais gastos do seguro-desemprego https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-04/mantega-discute-com-centrais-sindicais-gastos-do-seguro-desemprego <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist734306/prev/Guido%20Mantega_Centrais%20Sindicais_SP_0836.jpg" style="width: 300px; height: 225px; float: right; margin: 3px;" />Camila Maciel<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>S&atilde;o Paulo &ndash; O ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu hoje (4), no escrit&oacute;rio da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica na capital paulista, representantes de centrais sindicais para discutir a eleva&ccedil;&atilde;o dos gastos com o seguro-desemprego e o abono do PIS/Pasep. &ldquo;Trata-se de identificar se o aumento est&aacute; sendo em benef&iacute;cio dos trabalhadores ou, se por tr&aacute;s disso, h&aacute; problemas como aumento da rotatividade ou de fraudes que possam ser cometidas por empres&aacute;rios&rdquo;, esclareceu o ministro.</p> <p>Uma nova reuni&atilde;o foi marcada para quinta-feira (7) a fim de abrir debate sobre mudan&ccedil;as. &ldquo;Come&ccedil;amos a fazer discuss&atilde;o para identificar melhor o problema&rdquo;, disse Mantega. Segundo o ministro, a mudan&ccedil;a &eacute; necess&aacute;ria para assegurar o cumprimento das metas fiscais e a redu&ccedil;&atilde;o das despesas p&uacute;blicas. &ldquo;A quest&atilde;o preocupa o governo, porque os gastos com as duas modalidades chegar&atilde;o a R$ 47 bilh&otilde;es neste ano, que &eacute; 1% do PIB [Produto Interno Bruto]&rdquo;, declarou.</p> <p>No &uacute;ltimo m&ecirc;s, o governo alterou uma das regras do seguro-desemprego ao exigir que o trabalhador fa&ccedil;a um curso de qualifica&ccedil;&atilde;o de, no m&iacute;nimo, 160 horas, ao solicitar o benef&iacute;cio pela segunda vez, dentro de um per&iacute;odo de dez anos. Antes, o curso deveria ser feito a partir do terceiro pedido. No dia 31, o ministro falou sobre a possibilidade de o curso ser obrigat&oacute;rio na primeira solicita&ccedil;&atilde;o.</p> <p>A iniciativa de convidar as centrais para discutir o assunto foi bem recebida pelos sindicalistas. &ldquo;N&oacute;s colocamos para o ministro que queremos discutir todo o arcabou&ccedil;o sobre o emprego no Brasil. N&atilde;o h&aacute; nenhuma decis&atilde;o tomada hoje, mas na pr&oacute;xima reuni&atilde;o t&eacute;cnica vamos trazer propostas&rdquo;, declarou Vagner Freitas, presidente da Central &Uacute;nica dos Trabalhadores (CUT).</p> <p>Entre as propostas destacadas por Freitas, ele apontou a necessidade do controle da rotatividade dos trabalhadores. &ldquo;Embora o pa&iacute;s tenha um n&iacute;vel de emprego alto, h&aacute; grande rotatividade, e &eacute; um dos motivos que causam desnivelamento no seguro-desemprego&rdquo;, avaliou. Ele citou ainda o fim do trabalho informal, o fim da terceiriza&ccedil;&atilde;o e a sa&uacute;de financeira do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).</p> <p>Segundo a CUT, o Conselho Deliberativo do FAT informa que nos &uacute;ltimos quatro anos houve perda de R$ 64,9 bilh&otilde;es dos recursos que deveriam ser repassados ao fundo, em raz&atilde;o de desonera&ccedil;&otilde;es fiscais e reten&ccedil;&otilde;es da Desvincula&ccedil;&atilde;o da Receita da Uni&atilde;o (DRU). De acordo com o secret&aacute;rio de Administra&ccedil;&atilde;o e Finan&ccedil;as da CUT, Quintino Severo, que &eacute; o atual presidente do conselho, 10,9% dos recursos foram repostos pelo Tesouro Nacional.</p> <p>Mantega defendeu a pol&iacute;tica de desonera&ccedil;&atilde;o do governo como mecanismo de enfrentamento da crise financeira para garantir a manuten&ccedil;&atilde;o dos empregos. &ldquo;Em 2008, fizemos os primeiros acordos de desonera&ccedil;&atilde;o para setores que estavam se preparando para demitir. O emprego se manteve mesmo durante a crise&rdquo;, declarou.</p> <p>Al&eacute;m da CUT, participaram representantes da For&ccedil;a Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Central Geral dos Trabalhadores e Uni&atilde;o Geral dos Trabalhadores. &ldquo;Batemos forte na quest&atilde;o da rotatividade. Esse &eacute; um dos principais problemas, e isso se deve porque o governo ainda n&atilde;o regulamentou o artigo 239 da Constitui&ccedil;&atilde;o, que &eacute; uma maneira de punir as empresas que mandam mais embora&rdquo;, prop&ocirc;s Miguel Torres, presidente da For&ccedil;a Sindical.</p> <p>O seguro-desemprego &eacute; uma assist&ecirc;ncia financeira tempor&aacute;ria concedida a trabalhadores demitidos sem justa causa para auxili&aacute;-los na manuten&ccedil;&atilde;o e na busca de emprego e inclui a&ccedil;&otilde;es integradas de orienta&ccedil;&atilde;o, recoloca&ccedil;&atilde;o e qualifica&ccedil;&atilde;o profissional. O abono do PIS/Pasep &eacute; pago uma vez por ano a trabalhadores que recebem at&eacute; dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Abono do PIS/Pasep centrais sindicais CUT Economia guido mantega Miguel Torres Quintino Severo seguro-desemprego Vagner Freitas Mon, 04 Nov 2013 18:08:47 +0000 alberto.coura 734309 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/