redução do crescimento https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/177303/all pt-br Mantega estima que dívida de estados e municípios crescerá R$ 15 bilhões a menos com novo indexador https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-24/mantega-estima-que-divida-de-estados-e-municipios-crescera-r-15-bilhoes-menos-com-novo-indexador <p style="margin-bottom: 0cm"><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/25/gallery_assist733617/prev/ABr241013WDWDO_7659.jpg" style="width: 300px; height: 225px; float: right; margin: 3px;" />Wellton M&aacute;ximo<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A d&iacute;vida dos estados e dos munic&iacute;pios com a Uni&atilde;o crescer&aacute; R$ 15 bilh&otilde;es a menos em 2013 com a mudan&ccedil;a do indexador, disse hoje (24) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em sess&atilde;o tem&aacute;tica do Senado para discutir o pacto federativo, ele apresentou um balan&ccedil;o das estimativas de quanto as prefeituras e os governos estaduais ganhar&atilde;o com os novos &iacute;ndices de corre&ccedil;&atilde;o.</p> <p> <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-23/camara-conclui-votacao-de-projeto-que-trata-da-divida-dos-estados-e-municipios" target="_blank">Aprovada ontem (24) pela C&acirc;mara dos Deputados</a>, a mudan&ccedil;a dos indexadores ainda precisa ser votada pelo Senado. Segundo o projeto de lei complementar sobre o tema, o &iacute;ndice, atualmente equivalente ao &Iacute;ndice Geral de Pre&ccedil;os &ndash; Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais 6%, 7,5% ou 9% ao ano, passar&aacute; a ser corrigido pela taxa Selic (juros b&aacute;sicos da economia) ou pelo &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 4% ao ano, prevalecendo o menor indicador.</p> <p> De acordo com o ministro, a altera&ccedil;&atilde;o do indexador n&atilde;o entra em conflito com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) porque n&atilde;o representa uma nova reestrutura&ccedil;&atilde;o da d&iacute;vida dos estados e dos munic&iacute;pios que tinham refinanciado os d&eacute;bitos com a Uni&atilde;o. Segundo ele, a utiliza&ccedil;&atilde;o da Selic estava prevista nos contratos de renegocia&ccedil;&atilde;o assinados no fim da d&eacute;cada de 1990.</p> <p> &ldquo;N&atilde;o estamos fazendo uma reestrutura&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vida. A Selic est&aacute; nos contratos de renegocia&ccedil;&atilde;o, mas como elemento punitivo. Se os entes p&uacute;blicos [estados e munic&iacute;pios] atrasarem o pagamento das parcelas, podiam pagar Selic como puni&ccedil;&atilde;o porque, na &eacute;poca, a taxa era muito alta. Claro que ningu&eacute;m atrasava as parcelas para n&atilde;o sofrerem outras san&ccedil;&otilde;es, mas a possibilidade de usar a Selic estava prevista&rdquo;, explicou.</p> <p> Al&eacute;m da troca dos indexadores futuros, que ser&aacute; retroativa a janeiro deste ano, o governo concordou em incluir, no projeto de lei complementar, a mudan&ccedil;a retroativa dos &iacute;ndices. Pela proposta, o estoque da d&iacute;vida at&eacute; janeiro deste ano seria revisado. Os d&eacute;bitos acumulados seriam corrigidos pelo IGP-DI ou pela Selic, prevalecendo o menor indexador.</p> <p> Segundo Mantega, a mudan&ccedil;a retroativa do indexador beneficiar&aacute; 180 munic&iacute;pios, equivalente a 98% das cidades que assinaram acordo com o governo. Em rela&ccedil;&atilde;o aos estados, no entanto, somente Alagoas e Rio Grande do Sul, que renegociaram a d&iacute;vida depois de 1998, teriam vantagem. &ldquo;Para os demais estados, que assinaram os contratos at&eacute; 1997, a mudan&ccedil;a retroativa n&atilde;o vai interferir porque, na &eacute;poca do fechamento do acordo, a Selic ainda era maior que o IGP-DI&rdquo;, explicou.</p> <p> O ministro rebateu cr&iacute;ticas de que a troca retroativa do indexador beneficiar&aacute;, principalmente, o munic&iacute;pio de S&atilde;o Paulo, administrado pelo prefeito Fernando Haddad (PT). &ldquo;Se fizermos as contas, a cidade de S&atilde;o Paulo ter&aacute; um dos menores descontos em termos percentuais. Outras capitais, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Cuiab&aacute;, ser&atilde;o mais beneficiadas&rdquo;, declarou.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> correção da dívida dívida dos estados dívida dos municípios IGP-DI Mantega no Senado mudança de indexador Política redução do crescimento Thu, 24 Oct 2013 15:45:25 +0000 davi.oliveira 733627 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/