Bruno Gonçalves https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/176785/all pt-br STF abre ação penal contra deputado envolvido com a Máfia do Carvão https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-17/stf-abre-acao-penal-contra-deputado-envolvido-com-mafia-do-carvao <p>Andr&eacute; Richter<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; O Supremo Tribunal Federal abriu hoje (17) a&ccedil;&atilde;o penal contra o deputado federal Bernardo de Vasconcellos Moreira (PR-MG), por crime tribut&aacute;rio. O parlamentar &eacute; acusado pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal de falsifica&ccedil;&atilde;o de notas fiscais para encobrir origem il&iacute;cita de carv&atilde;o vegetal. Segundo a den&uacute;ncia, mais de R$ 8 milh&otilde;es foram sonegados.</p> <p>De acordo com a den&uacute;ncia, em 2009, na condi&ccedil;&atilde;o de diretor da empresa Rima Industrial, o parlamentar e outros dois acusados criaram um sistema para falsificar notas fiscais. Era para n&atilde;o pagar Imposto sobre Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS) e encobrir o transporte e a compra ilegal de carv&atilde;o de mata nativa. O caso ficou conhecido como M&aacute;fia do Carv&atilde;o. Os fatos foram descobertos na Opera&ccedil;&atilde;o SOS Cerrado, da Pol&iacute;cia Militar e a Secretaria de Fazenda.</p> <p>Segundo o procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, provas anexadas ao inqu&eacute;rito demostram que Bernardo de Vasconcellos Moreira praticou o crime 910 vezes. &ldquo;A pe&ccedil;a acusat&oacute;ria descreve detalhadamente o fato criminoso. Ao acusado n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel, na qualidade diretor da empresa, alegar o desconhecimento da pratica criminosa&rdquo;, afirmou Janot.</p> <p>O advogado do parlamentar, Bruno Gon&ccedil;alves, questionou a investiga&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico. Segundo a defesa, a den&uacute;ncia n&atilde;o pode ser baseada em informa&ccedil;&otilde;es da Secretaria de Fazenda. A defesa tamb&eacute;m alegou que as ordens dadas aos empregados eram delega&ccedil;&otilde;es consideradas normais em uma empresa. &ldquo;A investiga&ccedil;&atilde;o foi absurda. O acusado, como advogado da empresa, acumulava as fun&ccedil;&otilde;es de diretor. N&atilde;o foi submetido a ato de investiga&ccedil;&atilde;o.&rdquo;, argumentou a defesa.</p> <p>Os ministros seguiram o voto do relator do inqu&eacute;rito, ministro Marco Aur&eacute;lio. Ele entendeu que a den&uacute;ncia apresentada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico contem ind&iacute;cios pr&aacute;tica do crime de sonega&ccedil;&atilde;o. Os ministros Lu&iacute;s Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, C&aacute;rmen L&uacute;cia, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Joaquim Barbosa acompanham o relator.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Bernardo de Vasconcellos Moreira Bruno Gonçalves ICMS Justiça Máfia do Carvão Marco Aurélio Operação SOS Rima Industrial Rodrigo Janot sonegação stf Thu, 17 Oct 2013 19:42:18 +0000 alberto.coura 733107 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/