general Sinclair Mayer https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/171144/all pt-br Brasil terá centro de certificação para evitar equipamentos que possibilitem espionagem https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-14/brasil-tera-centro-de-certificacao-para-evitar-equipamentos-que-possibilitem-espionagem <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist707513/prev/AgenciaBrasil310112_MCA2075.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 2px; float: right;" />Pedro Peduzzi<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Brasil ter&aacute;, ainda em 2014, um centro de certifica&ccedil;&atilde;o que permitir&aacute; ao pa&iacute;s ter maior seguran&ccedil;a no uso de equipamentos que evitem o monitoramento de dados pela internet. Dessa forma, pretende-se dificultar a ocorr&ecirc;ncia de situa&ccedil;&otilde;es como as denunciadas pelo ex-funcion&aacute;rio de uma empresa terceirizada que prestava servi&ccedil;os &agrave; Ag&ecirc;ncia de Seguran&ccedil;a Nacional norte-americana (NSA), Edward Snowden.</p> <p> A previs&atilde;o &eacute; do chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia do Ex&eacute;rcito, general Sinclair Mayer. Ele disse hoje (14) que o uso de equipamentos importados para o gerenciamento de rede representam grande risco para a preserva&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es. A dificuldade fica ainda maior porque a ind&uacute;stria nacional n&atilde;o tem condi&ccedil;&otilde;es de fornecer todos os equipamentos necess&aacute;rios.</p> <p> Por isso, o governo est&aacute; criando &quot;um centro de certifica&ccedil;&atilde;o de equipamentos que possam ser usados de forma mais segura&quot; para evitar espionagens, anunciou Mayer durante audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na C&acirc;mara dos Deputados, para discutir sistemas de guarda e fluxo de conte&uacute;do de informa&ccedil;&otilde;es no Brasil.</p> <p> Com esse centro de certifica&ccedil;&atilde;o, o governo pretende evitar o uso de equipamentos que tenham &ldquo;portas que permitam o vazamento de informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o desejadas&rdquo;, acrescentou. A expectativa &eacute; que esse centro de certifica&ccedil;&atilde;o comece a funcionar no ano que vem.</p> <p> Presente na audi&ecirc;ncia p&uacute;blica, o ministro das Comunica&ccedil;&otilde;es, Paulo Bernardo, disse ter &quot;certeza de que eles [EUA] fazem um monitoramento muito mais profundo&quot; do que apenas de metadados, que s&atilde;o registros de acessos, referentes a informa&ccedil;&otilde;es como hor&aacute;rios e n&uacute;meros de liga&ccedil;&otilde;es ou endere&ccedil;os de <em>e-mails</em>. Para o ministro, o caso de espionagem norte-americana refor&ccedil;a a necessidade de o Brasil criar um marco civil da internet mais avan&ccedil;ado.</p> <p> &ldquo;Ap&oacute;s ter sido informado de que foi monitorado pelos Estados Unidos, o governo da Alemanha anunciou nesta semana medidas como a obrigatoriedade de armazenamento de banco de dados de empresas [de internet, como Google e Facebook] no pr&oacute;prio pa&iacute;s. N&oacute;s temos de fazer o mesmo, e isso pede uma medida legislativa&rdquo;, disse o ministro ao defender que as medidas constem no Marco Civil.</p> <p> O diretor do Departamento de Seguran&ccedil;a da Informa&ccedil;&atilde;o e Comunica&ccedil;&otilde;es (Dsic), do Gabinete de Seguran&ccedil;a Institucional (GSI), Raphael Mandarino J&uacute;nior, informou que o &oacute;rg&atilde;o registra cerca de 2.100 incidentes por hora, em redes do governo federal na internet. Parte desses incidentes est&aacute; relacionada a tentativas de coleta de informa&ccedil;&otilde;es nos bancos de dados do governo.</p> <p> &ldquo;O que n&atilde;o se consegue resolver &eacute; enviado &agrave; minha equipe. S&atilde;o cerca de 60 incidentes por dia. Nosso expediente n&atilde;o termina at&eacute; que os solucionemos&rdquo;, disse o diretor do GSI, que elogiou alguns sistemas de seguran&ccedil;a de informa&ccedil;&atilde;o, em especial algoritmos, desenvolvidos em parceria com a Ag&ecirc;ncia Brasileira de Intelig&ecirc;ncia (Abin). &ldquo;H&aacute; algoritmos usados h&aacute; cerca de 12 anos sem que nunca tenham sido quebrados. Por isso eles ser&atilde;o colocados &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o de toda a seguran&ccedil;a p&uacute;blica&rdquo;, acrescentou. &ldquo;[At&eacute; porque] qualquer celular &eacute; uma janela para atacar qualquer rede&rdquo;, completou.</p> <p> De acordo com o diretor do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para Seguran&ccedil;a das Comunica&ccedil;&otilde;es da Abin, Ot&aacute;vio Carlos Cunha da Silva, um dos algoritmos citados por Mandarino protege h&aacute; tr&ecirc;s anos as comunica&ccedil;&otilde;es do Estado brasileiro. &ldquo;O dom&iacute;nio de tecnologias &eacute; a grande solu&ccedil;&atilde;o [para evitar problemas de monitoramentos indesejados de informa&ccedil;&otilde;es do Estado]&rdquo;, reiterou o representante da Abin.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Denise Griesinger<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;</em><strong><em> Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong><br /> &nbsp;</p> Agência de Segurança Nacional centro de certificação Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Edward Snowden general Sinclair Mayer maior segurança monitoramento de dados pela internet Nacional NSA uso de equipamentos Wed, 14 Aug 2013 15:38:59 +0000 deniseg 728034 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/