trabalho dos dançarinos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/168719/all pt-br Seminário internacional leva dança para o centro de Brasília https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-21/seminario-internacional-leva-danca-para-centro-de-brasilia <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist726122/prev/ABR210713WDO_8649A.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 2px; float: right;" />Mariana Tokarnia<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; No centro de Bras&iacute;lia, um palco montado para apresenta&ccedil;&otilde;es de dan&ccedil;a atraiu a aten&ccedil;&atilde;o de quem passeava no local. O chamado Palco Livre foi montado durante o 23&ordm; Semin&aacute;rio Internacional de Dan&ccedil;a e serviu para mostrar o trabalho tanto dos dan&ccedil;arinos que participam do encontro, quanto do p&uacute;blico em geral, que quisesse se dan&ccedil;ar.</p> <p> O Semin&aacute;rio Internacional de Dan&ccedil;a acontece em Bras&iacute;lia desde o dia 6 e vai at&eacute; o dia 28 de julho. Participam este ano mais de 200 dan&ccedil;arinos de todo o Brasil e do exterior, que t&ecirc;m contato com especialistas e grandes nomes da dan&ccedil;a, al&eacute;m de participar de aulas, concursos e espet&aacute;culos. Ao final, os participantes podem ser selecionados para bolsas de estudos no exterior. Nesta edi&ccedil;&atilde;o, ser&atilde;o oferecidas dez bolsas em pa&iacute;ses como Canad&aacute;, Fran&ccedil;a, Espanha, &Aacute;ustria e Estados Unidos</p> <p> Gisele Santoro, coordenadora do Dance Brasil e respons&aacute;vel pela organiza&ccedil;&atilde;o do semin&aacute;rio, diz que a &ecirc;nfase &eacute; proporcionar uma carreira no exterior aos participantes. &quot;Aqui no Brasil n&atilde;o se tem espa&ccedil;o. Para a dan&ccedil;a se desenvolver, precisa-se de uma escola que prepare e de um mercado de trabalho, que &eacute; muito pequeno no Brasil. Chega uma idade, em que a fam&iacute;lia diz para o bailarino: &#39;est&aacute; tudo muito lindo, mas agora vai ganhar a vida&#39;, e o dan&ccedil;arino acaba abandonando a carreira. Enquanto no exterior, o sistema &eacute; diferente e h&aacute; mais oportunidades&quot;.</p> <p> Entre os participantes do semin&aacute;rio internacional que se apresentaram no palco est&aacute; Catharina Leocadio. Ela estuda bal&eacute; cl&aacute;ssico desde os 9 anos e hoje, aos 18, veio de Recife para participar das atividades. Ela confirma o que diz Gisele sobre o mercado de trabalho. Segundo ela, o bal&eacute; cl&aacute;ssico, uma dan&ccedil;a do s&eacute;culo 17, encontra menos espa&ccedil;o ainda. &quot;As pessoas hoje buscam mais as dan&ccedil;as contempor&acirc;neas&quot;. Apaixonada pelo que faz, ela n&atilde;o pretende abandonar a carreira para seguir outra faculdade. Quer continuar estudando dan&ccedil;a e vai se esfor&ccedil;ar para conseguir uma das bolsas no exterior.</p> <p> A inten&ccedil;&atilde;o de Andr&eacute;a da Hora n&atilde;o &eacute; tanto sair do pa&iacute;s. Ela &eacute; a &uacute;nica do grupo de dan&ccedil;a contempor&acirc;nea Ide com Arte, de Taguatinga, a participar do semin&aacute;rio. A ideia &eacute; levar o que aprendeu aos outros dan&ccedil;arinos.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist726122/prev/ABR210713WDO_8596A.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 2px; float: left;" />O grupo de dan&ccedil;a de rua de Ceil&acirc;ndia, In Steps, tamb&eacute;m passou pelo palco, com uma coreografia de <em>break</em>. O grupo surgiu de um projeto social do Centro de Orienta&ccedil;&atilde;o Socioeducativo (Cose). Quando o centro parou de oferecer as aulas, Alan Jhone, conhecido como Papel, manteve o grupo, que passou a se reunir no Centro Cultural de Ceil&acirc;ndia. S&atilde;o oito dan&ccedil;arinos que d&atilde;o aulas para uma turma de 20 alunos da comunidade.</p> <p> &quot;Escolhemos o <em>break</em> como estilo de dan&ccedil;a porque &eacute; um tipo de arte, uma interven&ccedil;&atilde;o urbana. Para praticar &eacute; preciso se superar todos os dias. E isso diz muito da nossa realidade social. N&oacute;s que viemos de cidades sat&eacute;lites temos que nos superar&quot;, explica Jhone. &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Denise Griesinger</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> 200 dançarinos 23º Seminário Internacional de Dança Áustria e Estados Unidos Brasília Canadá Cultura Espanha frança Gisele Santoro Palco Livre trabalho dos dançarinos Sun, 21 Jul 2013 21:29:38 +0000 deniseg 726132 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/