megabytes https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/165130/all pt-br Brasil tem 80,9 milhões de usuários de internet, mas expansão nas classes D e E e nas zonas rurais ainda é desafio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-20/brasil-tem-809-milhoes-de-usuarios-de-internet-mas-expansao-nas-classes-d-e-e-e-nas-zonas-rurais-aind <p style="margin-bottom: 0cm">Camila Maciel<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; O Brasil tem 80,9 milh&otilde;es de usu&aacute;rios de internet, aponta pesquisa divulgada hoje (20) pelo Centro de Estudo sobre as Tecnologias da Informa&ccedil;&atilde;o e da Comunica&ccedil;&atilde;o (Cetic.br). A oitava edi&ccedil;&atilde;o do levantamento Tecnologias da Informa&ccedil;&atilde;o e da Comunica&ccedil;&atilde;o (TIC) Domic&iacute;lios mostra que houve um aumento de 15 pontos percentuais na propor&ccedil;&atilde;o de pessoas que utilizam a rede mundial de computadores no pa&iacute;s nos &uacute;ltimos cinco anos, passando de 34%, em 2008, para 49%.</p> <p> Apesar do avan&ccedil;o, o estudo revela dificuldades para a expans&atilde;o da internet especialmente em classes sociais mais baixas e nas zonas rurais. Nas classes D e E, 80%, ou 68 milh&otilde;es de pessoas, nunca usaram a internet. Na m&eacute;dia geral, o custo elevado foi apontado como a principal raz&atilde;o para a falta de internet no domic&iacute;lio, tendo sido citado por 44% dos entrevistados. Esse percentual, entretanto, est&aacute; em queda desde 2008, quando a taxa era de 54%.</p> <p> Na zona rural, apenas 10% dos domic&iacute;lios est&atilde;o conectados, enquanto na &aacute;rea urbana, o percentual chega a 44% das resid&ecirc;ncias. A m&eacute;dia brasileira &eacute; 40% dos domic&iacute;lios com internet, um acr&eacute;scimo de 4 pontos percentuais na compara&ccedil;&atilde;o com a &uacute;ltima pesquisa (36%). A falta de disponibilidade &eacute; o principal motivo apontado pelos entrevistados em domic&iacute;lios da zona rural. O estudo consultou 17 mil pessoas em todas regi&otilde;es do pa&iacute;s.</p> <p> &ldquo;Observamos maior crescimento nos mercados mais atrativos, como Sul e Sudeste, onde h&aacute; maior concentra&ccedil;&atilde;o de provedores. Essa din&acirc;mica de mercado precisa ser tratada pelas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, por um arcabou&ccedil;o regulat&oacute;rio. Estamos chegando em um esgotamento [das a&ccedil;&otilde;es j&aacute; implementadas]. Se temos interesse em levar a banda larga para 100% dos domic&iacute;lios brasileiros, algo de diferente precisa ser feito&rdquo;, avaliou Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.</p> <p> Barbosa citou como a&ccedil;&otilde;es que deveriam ser ampliadas, as desonera&ccedil;&otilde;es de mecanismos de acesso &agrave; internet, a exemplo do que foi feito recentemente com o <i>smartphone</i>, e a expans&atilde;o da rede na zona rural. &ldquo;&Eacute; uma a&ccedil;&atilde;o nova [banda larga na &aacute;rea rural] que busca que as operadores se comprometam em levar para essas zonas. A gente vai demorar para ver o reflexo dessas medidas&rdquo;, apontou.</p> <p> Na compara&ccedil;&atilde;o entre classes sociais, a disparidade do acesso &agrave; internet nas resid&ecirc;ncias chega a 91 pontos percentuais. Enquanto na classe A o percentual chega a 97%, nas classes D e E, ele &eacute; 6%. Observa-se, por outro lado, forte crescimento, nos &uacute;ltimos cinco anos, nas classes B (de 58% para 78%) e C (de 16% para 36%).</p> <p> Em rela&ccedil;&atilde;o ao tipo de conex&atilde;o, a banda larga fixa manteve uma propor&ccedil;&atilde;o relativamente est&aacute;vel, passando de 69% para 67%. A conex&atilde;o m&oacute;vel, por sua vez, alcan&ccedil;ou 21% dos domic&iacute;lios, ante 17% na &uacute;ltima apura&ccedil;&atilde;o. A internet discada, apesar do decr&eacute;scimo expressivo desde 2008, ainda &eacute; utilizada em 7% das resid&ecirc;ncias. Em 2008, esse percentual era de 31%.</p> <p> &Eacute; crescente, ainda, a utiliza&ccedil;&atilde;o de conex&atilde;o &agrave; internet mais veloz. Houve acr&eacute;scimo de 20% para 32% dos domic&iacute;lios que fazem uso de velocidade acima de 2 megabytes por segundo (Mbps). A diminui&ccedil;&atilde;o das resid&ecirc;ncias que utilizam conex&atilde;o at&eacute; 256 kbytes por segundo (Kbps) tamb&eacute;m &eacute; expressiva, passando de 15% para 9%. Em 2008, esse percentual era de 41%. Muitos dos entrevistados (20%), no entanto, n&atilde;o souberam responder &agrave; pergunta.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: </em><em>Jos&eacute; Romildo</em></p> <p><i>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </i><strong><i>Ag&ecirc;ncia Brasil</i></strong></p> avanço CETIC classes sociais domicílios Economia internet kbytes megabytes pesquisa Thu, 20 Jun 2013 15:36:40 +0000 jose.romildo 723587 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/