Apex-Brasil Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/164259/all pt-br Presidente de associação diz que mercado de audiovisual vive um momento especial https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-12/presidente-de-associacao-diz-que-mercado-de-audiovisual-vive-um-momento-especial <p>Cristina Indio do Brasil<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro &ndash; O mercado de audiovisual no Brasil registrou crescimento significativo nos &uacute;ltimos dez anos e passa por momento muito especial. A avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; do diretor executivo da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Produtoras Independentes de Televis&atilde;o, Mauro Garcia. Segundo o executivo, o crescimento foi mais r&aacute;pido a partir da Lei 12.485/2011, que criou regras para o setor.</p> <p>Garcia explicou que, com a necessidade de cumprir cotas de exibi&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do nacional nas televis&otilde;es, houve aumento no n&uacute;mero de produ&ccedil;&otilde;es nacionais. Para o executivo, outro fator que contribuiu para a evolu&ccedil;&atilde;o do setor foi o aumento na base de assinantes de TV fechada, que ganhou consumidores das classes C e D. Ele informou que, durante anos, a base ficou estacionada entre 5 milh&otilde;es e 7 milh&otilde;es e agora est&aacute; chegando perto dos 17 milh&otilde;es de assinantes.</p> <p>&quot;O mercado de audiovisual aumentou com a mudan&ccedil;a de h&aacute;bito. S&atilde;o telespectadores que vieram da TV aberta. Este h&aacute;bito de consumo traz audi&ecirc;ncia para programas brasileiros. Provoca mudan&ccedil;a nos canais estrangeiros, que t&ecirc;m que trabalhar com produtos dublados. H&aacute; exig&ecirc;ncia de brasilidade nos canais por assinatura&quot;, completou.</p> <p>Para Mauro Garcia, a mudan&ccedil;a aumentou as exig&ecirc;ncias dos assinantes. &quot;N&atilde;o pode ser mais qualquer conte&uacute;do nacional. Com a cota de&nbsp;tr&ecirc;s horas e meia na programa&ccedil;&atilde;o, as produ&ccedil;&otilde;es nacionais s&atilde;o comparadas o tempo todo com as estrangeiras, donas de grandes or&ccedil;amentos. Ent&atilde;o, a gente tem obrigatoriamente uma evolu&ccedil;&atilde;o na qualidade t&eacute;cnica e art&iacute;stica das produ&ccedil;&otilde;es&quot;, avaliou.</p> <p>O movimento influenciou o mercado de trabalho. &quot;A gente tem uma demanda de novas produ&ccedil;&otilde;es por conta da nova lei. Tem sido cada vez maior o n&uacute;mero de cursos, principalmente no Sistema S (Senai, Senac, Sesi). S&atilde;o eletricistas, c&acirc;meras, assistentes de est&uacute;dio, fot&oacute;grafos&quot;, informou.</p> <p>Embora a maior base de filiados da associa&ccedil;&atilde;o de produtoras esteja em S&atilde;o Paulo e no&nbsp;Rio de Janeiro, h&aacute; registro da entrada de produtoras de outros locais do pa&iacute;s. &quot;Temos crescimento bem grande em Belo Horizonte, em Porto Alegre e Florian&oacute;polis, e surge o Nordeste, principalmente Salvador e o Recife.</p> <p>&Eacute; um momento muito especial para o audiovisual brasileiro. Com a lei e a tend&ecirc;ncia de aportes de recursos p&uacute;blicos, a gente come&ccedil;a a fortalecer a ind&uacute;stria audiovisual no Brasil&quot;, disse.</p> <p>O resultado tem se refletido na participa&ccedil;&atilde;o dos produtos brasileiros em feiras internacionais. Para a gerente executiva do Brazilian TV Producers, projeto de exporta&ccedil;&atilde;o desenvolvido com a Ag&ecirc;ncia Brasileira de Promo&ccedil;&atilde;o de Exporta&ccedil;&otilde;es e Investimentos, Raquel do Valle, a presen&ccedil;a brasileira no exterior &eacute; resultado do amadurecimento do trabalho que vem sendo feito.</p> <p>&quot;O Brazilian TV Producers, com o apoio institucional e governamental, tem conseguido realizar a&ccedil;&otilde;es para trazer o mercado internacional para c&aacute; e para levar o mercado brasileiro para l&aacute; e isso come&ccedil;a a gerar produ&ccedil;&atilde;o de fato&quot;, explicou.</p> <p>A executiva disse que as primeiras empresas fizeram contratos de s&eacute;ries em 2004, que ficaram prontas em 2007 e 2008. Segundo ela, outro fator que tem ajudado na divulga&ccedil;&atilde;o do mercado brasileiro &eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o da feira de neg&oacute;cios RioContent Market.</p> <p>&quot;A associa&ccedil;&atilde;o das produtoras criou um evento que se chama RioContent Market, no qual a <strong>EBC</strong> [Empresa Brasil de Comunica&ccedil;&atilde;o] &eacute; nossa parceira, com o objetivo de fomentar neg&oacute;cios entre o Brasil e o mercado internacional. Este ano, em fevereiro, n&oacute;s reunimos 3 mil participantes em um evento que tem s&oacute;&nbsp;tr&ecirc;s anos de exist&ecirc;ncia&quot;, disse.</p> <p>&Eacute; com muito orgulho que no ano passado a gente recebeu o pr&ecirc;mio Apex-Brasil pelo RioContent Market, por ter se transformado no principal evento da Am&eacute;rica Latina na &aacute;rea de televis&atilde;o e novas m&iacute;dias.</p> <p>Raquel do Valle disse que ganhou pr&ecirc;mio pelo Brazilian TV Producers, em fun&ccedil;&atilde;o do aumento no n&uacute;mero de empresas neste esfor&ccedil;o exportador. No bi&ecirc;nio 2010/2011 a gente teve crescimento de 106% no n&uacute;mero de empresas. Hoje s&atilde;o 192 que fazem parte do projeto de exporta&ccedil;&atilde;o&quot;, acrescentou.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. 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