Agência Nacional de Transporte Aquaviário https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/163739/all pt-br Antaq já tem 123 pedidos de autorização de novas instalações portuárias https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-06/antaq-ja-tem-123-pedidos-de-autorizacao-de-novas-instalacoes-portuarias <p>Pedro Peduzzi<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; A Ag&ecirc;ncia Nacional de Transporte Aquavi&aacute;rio (Antaq) j&aacute; contabiliza 123 pedidos de autoriza&ccedil;&atilde;o para novos projetos de infraestrutura portu&aacute;ria. Destes, 63 se referem a terminais portu&aacute;rios, 44 para esta&ccedil;&otilde;es de transbordo &ndash; por onde a carga &eacute; recebida e redistribu&iacute;da para outros modais ou embarca&ccedil;&otilde;es, 11 para terminais de pequeno porte e cinco para instala&ccedil;&otilde;es de turismo destinadas a receber cruzeiros.</p> <p>Segundo o diretor-geral da Antaq, Pedro Brito, a expectativa &eacute; de que, conforme prev&ecirc; a norma, at&eacute; final de junho a ag&ecirc;ncia publique oficialmente os an&uacute;ncios desses pedidos e, assim, identifique se h&aacute; interesses de mais de um empreendimento em uma mesma regi&atilde;o. Esses an&uacute;ncios ter&atilde;o prazo de 30 dias para receber manifesta&ccedil;&otilde;es, o que, segundo o diretor, deve acontecer at&eacute; final de julho ou o in&iacute;cio de agosto.</p> <p>&ldquo;Caso n&atilde;o haja interessados, o rito ser&aacute; mais simples e as autoriza&ccedil;&otilde;es devem come&ccedil;ar a ser feitas a partir de agosto, caso as documenta&ccedil;&otilde;es apresentadas estejam completas&rdquo;, disse Brito. Segundo ele, &ldquo;pelo que tenho visto, n&atilde;o dever&atilde;o aparecer novos interessados [para os 123 pedidos j&aacute; feitos]&rdquo;.</p> <p>A Antaq estima que esses terminais privados envolvam um investimento total de R$ 25 bilh&otilde;es. &ldquo;Deste valor, R$ 23,5 bilh&otilde;es ser&atilde;o para terminais portu&aacute;rios de uso privado e R$ 1,6 bilh&atilde;o para esta&ccedil;&otilde;es de Transbordo de Carga [ETCs]. Existem 15 grandes projetos, com valores superiores a R$ 1 bilh&atilde;o de investimentos apenas para os terminais privados&rdquo;, acrescentou. Segundo ele, esses investidores s&atilde;o, em geral, brasileiros e muitos deles apoiados por fundos de investimentos especializados em projetos de infraestrutura.</p> <p>Pedro Brito disse que a Antaq est&aacute; preparada para cumprir o cronograma para arrendamento dos portos organizados (p&uacute;blicos). &ldquo;Em primeiro lugar, o governo deve, nos pr&oacute;ximos 15 dias, editar o decreto que deve regulamentar a lei. Temos cronograma separado para arrendamentos [licita&ccedil;&otilde;es a serem feitas dentro dos portos organizados]&rdquo;. Ser&atilde;o quatro blocos de portos p&uacute;blicos a serem leiloados.</p> <p>O primeiro, com previs&atilde;o de ir a leil&atilde;o entre outubro e novembro, abrange os portos de Santos &ndash; &ldquo;por ser o maior do pa&iacute;s&rdquo;, e da Companhia de Docas do Par&aacute; &ndash; &ldquo;por haver, nele, v&aacute;rios arrendamentos de l&iacute;quidos e derivados de petr&oacute;leo que precisam de solu&ccedil;&otilde;es mais r&aacute;pidas&rdquo;, justificou o diretor.</p> <p>&ldquo;Os estudos relativos a esse primeiro bloco ser&atilde;o entregues at&eacute; o final de junho. A audi&ecirc;ncia p&uacute;blica deve ocorrer at&eacute; agosto e a publica&ccedil;&atilde;o est&aacute; prevista para outubro. A assinatura dos contratos deve ocorrer no primeiro trimestre de 2014&rdquo;, informou Brito. Os demais blocos ser&atilde;o feitos com intervalos de um m&ecirc;s de diferen&ccedil;a.</p> <p>O segundo bloco arrendar&aacute; os portos de Salvador, Aratu e Paranagu&aacute;; o terceiro, Suape, Itaqui e demais portos do Norte e Nordeste; e o quarto, Vit&oacute;ria, Rio de Janeiro, Itagua&iacute;, Rio Grande e S&atilde;o Francisco do Sul.</p> <p>&ldquo;Ainda que os portos sejam apenas parte da cadeia log&iacute;stica, os efeitos desses investimentos privados ser&atilde;o sentidos porque proporcionar&atilde;o mais cais e mais profundidade de canais e bacias, com a ajuda do Programa Nacional de Dragagem. S&atilde;o investimentos que t&ecirc;m prazo de matura&ccedil;&atilde;o de, no m&iacute;nimo, dois anos para que esteja operacional. O que vai acrescentar capacidade de carga e efici&ecirc;ncia ser&atilde;o os investimentos nos acessos terrestres, melhoria das vias e reequipamento do setor portu&aacute;rio&rdquo;, argumentou Brito.</p> <p>Para o diretor da Antaq, os portos do Norte, que recebem parte dos produtos agr&iacute;colas sentir&atilde;o efeito imediato na capacidade de exporta&ccedil;&atilde;o. Segundo ele, o programa anunciado pela presidenta Dilma, visando ao armazenamento da produ&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m ajudar&aacute;: &ldquo;Isso evitar&aacute; que a produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os, principalmente, seja transferida de imediato para caminh&otilde;es. Com capacidade para armazenar, o produtor poder&aacute; escolher a melhor data para vender seus produtos&rdquo;, acrescentou.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Denise Griesinger</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Nacional de Transporte Aquaviário diretor-geral da Antaq Pedro Brito modais ou embarcações Nacional produção agríco9la terminais portuários Thu, 06 Jun 2013 17:03:53 +0000 deniseg 722389 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/