missão Iris https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/163611/all pt-br Missão da Nasa vai estudar o Sol https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-05/missao-da-nasa-vai-estudar-sol <p>Heloisa Cristaldo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; A ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, Nasa, vai lan&ccedil;ar no final deste m&ecirc;s uma miss&atilde;o para estudar o Sol. Batizada de Iris (do ingl&ecirc;s, Interface Region Imaging Spectrograph), a miss&atilde;o vai fornecer informa&ccedil;&otilde;es sobre uma regi&atilde;o enigm&aacute;tica da atmosfera solar, chamada de interface. O lan&ccedil;amento est&aacute; previsto para o dia 26 de junho, da Base A&eacute;rea de Vandenberg, na Calif&oacute;rnia.</p> <p>Segundo a Nasa, a regi&atilde;o de interface &eacute; bastante quente e relativamente fina &ndash; para par&acirc;metros espaciais, com 3 mil a 6 mil quil&ocirc;metros de espessura. O estudo vai compreender de que maneira a energia que aquece a camada superior da atmosfera solar (coroa) chega at&eacute; l&aacute;. A temperatura na interface &eacute; quase 1 milh&atilde;o de graus Celsius, cerca de mil vezes mais do que a da coroa.</p> <p>Cientistas querem entender porque essa energia tem efeito sobre diversos aspectos do espa&ccedil;o pr&oacute;ximo &agrave; Terra. Informa&ccedil;&otilde;es da Nasa apontam que, por um lado, apesar da intensa quantidade de energia depositada na regi&atilde;o de interface, apenas uma fra&ccedil;&atilde;o ultrapassa as camadas superiores, mas &eacute; capaz de impulsionar o vento solar. A regi&atilde;o de interface tamb&eacute;m &eacute; a maior fonte de emiss&atilde;o de raios ultravioleta do Sol, que afetam tanto o ambiente do espa&ccedil;o pr&oacute;ximo &agrave; Terra, quanto o clima do nosso planeta.</p> <p>A partir de imagens de alta resolu&ccedil;&atilde;o, a miss&atilde;o Iris vai capturar dados em cerca de 1% do Sol ao mesmo tempo. O uso de computa&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada vai ajudar a Nasa a interpretar o que for capturado. De acordo com a ag&ecirc;ncia norte-americana, a leitura dessas informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o poderia ser feita antes do advento dos supercomputadores pela dificuldade em entender o percurso que a energia percorre.</p> <p>A miss&atilde;o ser&aacute; lan&ccedil;ada pelo foguete Pegasus 40 e vai viajar ao redor da Terra na trajet&oacute;ria do nascer do Sol, a cerca de 627 quil&ocirc;metros acima da superf&iacute;cie da Terra. Essa &oacute;rbita foi escolhida porque fornece quase oito meses de vis&atilde;o livre do Sol e maximiza a capacidade da Iris para transmitir os dados.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Denise Griesinger</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em><br /> &nbsp;</p> interface do sol missão Iris Nasa agência espacial norte-americana Pesquisa e Inovação Wed, 05 Jun 2013 13:22:11 +0000 deniseg 722256 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/