Rio Wireless https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/163451/all pt-br Compartilhamento de infraestrutura de empresas de telefonia beneficiará consumidor, avalia Anatel https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-03/compartilhamento-de-infraestrutura-de-empresas-de-telefonia-beneficiara-consumidor-avalia-anatel <p>Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - O consumidor brasileiro ter&aacute; ganhos com o compartilhamento de infraestrutura pelas empresas de telefonia, analisou hoje (3) o conselheiro da Ag&ecirc;ncia Nacional de Telecomunica&ccedil;&otilde;es (Anatel) Rodrigo Zerbone. Ele participou do primeiro dia de trabalho da 13&ordf; Confer&ecirc;ncia Latino-Americana Rio Wireless, na capital fluminense.</p> <p> Em entrevista &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>, Zerbone lembrou que, como o mercado de telefonia m&oacute;vel tem uma intensa competi&ccedil;&atilde;o, &ldquo;a tend&ecirc;ncia &eacute; que haja, com a redu&ccedil;&atilde;o de custos na constru&ccedil;&atilde;o da rede, um aumento na qualidade da cobertura dessa rede nova e ganhos tamb&eacute;m de repasse&nbsp; no custo do servi&ccedil;o, ou seja, no pre&ccedil;o para o consumidor final&rdquo;.</p> <p> Isso significa que o pre&ccedil;o tende a ficar menor, em fun&ccedil;&atilde;o dos custos mais reduzidos para a implanta&ccedil;&atilde;o da rede. Zerbone acrescentou que essa rede tende tamb&eacute;m a atender &aacute;reas consideradas de dif&iacute;cil acesso sem esse compartilhamento. Da mesma forma, a qualidade do servi&ccedil;o ser&aacute; maior.</p> <p> Um tipo de compartilhamento mais b&aacute;sico vem sendo feito h&aacute; algum tempo pelo setor no Brasil e est&aacute; se aprofundando agora. &Eacute; o que os especialistas denominam compartilhamento da infraestrutura passiva, que s&atilde;o os postes e as estruturas met&aacute;licas das antenas, entre outros.</p> <p> Outro tipo mais recente &eacute; o que se refere &agrave; antena em si e &agrave;s redes f&iacute;sicas de telecomunica&ccedil;&otilde;es vinculadas &agrave; presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os. Rodrigo Zerbone informou que esse compartilhamento envolve uma complexidade maior no relacionamento entre as empresas e pode englobar o uso comum da radiofrequ&ecirc;ncia. &ldquo;Em qualquer dos cen&aacute;rios, esse tipo de compartilhamento merece sempre um cuidado maior da Anatel, que &eacute; o &oacute;rg&atilde;o regulador, para verificar se vai haver alguma diminui&ccedil;&atilde;o na competi&ccedil;&atilde;o ou trazer algum problema para a qualidade, no servi&ccedil;o final.&rdquo;</p> <p> O compartilhamento da infraestrutura das companhias de telefonia j&aacute; est&aacute; regulamentado pela Anatel. &ldquo;Na verdade, nos dois casos, j&aacute; h&aacute; um regramento m&iacute;nimo e a avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; sempre feita caso a caso&rdquo;. Em rela&ccedil;&atilde;o ao compartilhamento maior que envolve, inclusive, os equipamentos de rede, a Anatel tem que dar a anu&ecirc;ncia pr&eacute;via para que haja a implanta&ccedil;&atilde;o de fato do sistema. Nessa an&aacute;lise, &eacute; avaliada a manuten&ccedil;&atilde;o da competi&ccedil;&atilde;o e dos direitos do usu&aacute;rio pelas prestadoras.</p> <p> Segundo o conselheiro, esse compartilhamento de infraestrutura &eacute; uma quest&atilde;o contratual e varia caso a caso. Um exemplo desse compartilhamento maior e que envolve infraestrutura de acesso &eacute; o que est&aacute; em curso para implementa&ccedil;&atilde;o da rede 4G, no caso da Oi e da TIM.&nbsp; &ldquo;Elas fizeram um compartilhamento da rede do 4G, isso foi submetido e <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-18/anatel-aprova-proposta-de-compartilhamento-de-infraestrutura-para-4g" target="_blank">aprovado pela Anatel</a>, que est&aacute; fazendo um acompanhamento dessa implementa&ccedil;&atilde;o para verificar se efetivamente isso est&aacute; sendo feito de forma que o consumidor possa aproveitar os ganhos de redu&ccedil;&atilde;o de custos&rdquo;.</p> <p> A 13&ordf; Rio Wireless prossegue amanh&atilde; (4) com um debate sobre a proposta da Lei Geral das Antenas, abordando n&atilde;o s&oacute; a vis&atilde;o do Legislativo, como o impacto que a lei ter&aacute; nas cidades. O Projeto de Lei 5013/2013 <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-12-19/senado-aprova-lei-geral-de-antenas" target="_blank">foi aprovado pelo Senado Federal</a> em fevereiro deste ano e encaminhado em seguida para a C&acirc;mara dos Deputados, onde foi despachado para quatro comiss&otilde;es para receber parecer. No momento, o projeto est&aacute; em an&aacute;lise na Comiss&atilde;o de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent&aacute;vel da Casa.</p> <p> O projeto estabelece normas gerais de pol&iacute;tica urbana e de prote&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de e ao meio ambiente associadas &agrave; implanta&ccedil;&atilde;o e ao compartilhamento da infraestrutura de telecomunica&ccedil;&otilde;es.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Nacional de Telecomunicações Anatel compartilhamento Economia infraestrutura Lei Geral de Antenas operadoras de telefonia rio de janeiro Rio Wireless Rodrigo Zerbone telefonia móvel Mon, 03 Jun 2013 19:44:33 +0000 julianas 722095 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/