conteúdo importado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/162795/all pt-br Confaz revoga norma e adia fim da guerra dos portos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-24/confaz-revoga-norma-e-adia-fim-da-guerra-dos-portos <p>Wellton M&aacute;ximo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O Conselho Nacional de Pol&iacute;tica Fazend&aacute;ria (Confaz) aprovou nesta semana uma norma que adia em tr&ecirc;s meses o fim da guerra dos portos. Em reuni&atilde;o na &uacute;ltima quarta-feira (22), o &oacute;rg&atilde;o, composto pelos secret&aacute;rios de Fazenda dos estados e do Distrito Federal, cancelou a obriga&ccedil;&atilde;o de as empresas discriminarem, nas notas fiscais, o material importado nas mercadorias.</p> <p> De acordo com o Confaz, a anula&ccedil;&atilde;o da norma foi provocada pela discuss&atilde;o em torno da divulga&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es sigilosas de empresas nas notas fiscais, porque a especifica&ccedil;&atilde;o dos componentes importados nas mercadorias permite que concorrentes identifiquem o custo das mercadorias importadas e calculem as margens de lucros utilizadas por determinada empresa ao subtra&iacute;rem essas despesas do pre&ccedil;o final do bem.</p> <p> Em compensa&ccedil;&atilde;o, o conselho tornou obrigat&oacute;ria a declara&ccedil;&atilde;o do conte&uacute;do importado das mercadorias na Ficha de Conte&uacute;do de Importa&ccedil;&atilde;o (FCI). O documento ficar&aacute; guardado nas empresas, sendo apresentado apenas ao Fisco estadual em caso de fiscaliza&ccedil;&atilde;o. A mudan&ccedil;a vale a partir de agosto.</p> <p> Cobrado quando uma mercadoria passa de um estado para outro, o&nbsp; Imposto sobre Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS) interestadual tem sido usado como instrumento de guerra fiscal por estados que oferecem descontos na al&iacute;quota ou financiam o pagamento do imposto. No caso das mercadorias importadas, alguns governos estaduais diminu&iacute;ram o tributo para estimular o movimento nos portos, portos secos e aeroportos locais, dando origem ao que ficou conhecido como guerra dos portos.</p> <p> No fim do ano passado, o Senado aprovou resolu&ccedil;&atilde;o que unifica em 4% a al&iacute;quota do ICMS interestadual para as mercadorias com pelo menos 40% de conte&uacute;do importado, isso reduz o espa&ccedil;o para a concess&atilde;o de incentivos fiscais e, na pr&aacute;tica, elimina a guerra dos portos. De acordo com o governo, esse foi o primeiro passo para a reforma do ICMS, que prev&ecirc; a unifica&ccedil;&atilde;o do imposto interestadual para as mercadorias n&atilde;o industrializadas (nacionais e importadas) e est&aacute; em discuss&atilde;o no Congresso.</p> <p> A unifica&ccedil;&atilde;o do ICMS para os bens importados, no entanto, tem encontrado dificuldades para ser aplicada devido &agrave;s empresas que recorrem &agrave; Justi&ccedil;a. As companhias alegam que a discrimina&ccedil;&atilde;o do conte&uacute;do importado das mercadorias exp&otilde;e os custos e as margens de lucros, divulgando informa&ccedil;&otilde;es confidenciais das empresas.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> Confaz conteúdo importado Economia guerra dos portos ICMS importação material importado Fri, 24 May 2013 21:11:30 +0000 fabio.massalli 721502 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/