Ramiro del Valle López Veloso https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/160560/all pt-br Justiça da Argentina condena três ex-colaboradores da ditadura à prisão perpétua por morte de estudante https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-04-30/justica-da-argentina-condena-tres-ex-colaboradores-da-ditadura-prisao-perpetua-por-morte-de-estudante <p>Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A Justi&ccedil;a da prov&iacute;ncia de Santiago del Estero, na Argentina, condenou &agrave; pris&atilde;o perp&eacute;tua o ex-chefe do Departamento de Investiga&ccedil;&otilde;es Policiais Musa Azar, o vice-chefe do mesmo &oacute;rg&atilde;o Miguel Tom&aacute;s Garbi e o oficial Ramiro del Valle L&oacute;pez Veloso. Todos responderam por crimes de lesa-humanidade. As condena&ccedil;&otilde;es foram confirmadas pela C&acirc;mara Federal de Cassa&ccedil;&atilde;o Penal.</p> <p> Os tr&ecirc;s foram denunciados pela morte do estudante Cecilio Jos&eacute; Kamenetsky. A Justi&ccedil;a rejeitou todos os recursos impetrados pela defesa dos acusados. Segundo a decis&atilde;o, as provas reunidas nos autos n&atilde;o deixam d&uacute;vidas sobre a reconstru&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica dos fatos e as responsabilidades.</p> <p> Kamenetsky, que pertencia ao Centro de Estudantes da Universidade Cat&oacute;lica de Santiago del Estero, foi sequestrado em agosto de 1976 e mantido na &aacute;rea do departamento de investiga&ccedil;&otilde;es, sem direito &agrave; liberdade. Nos autos, a acusa&ccedil;&atilde;o diz que o estudante foi v&iacute;tima de tortura. Ele acabou morrendo.</p> <p> Para o secret&aacute;rio de Direitos Humanos da Argentina, Mart&iacute;n Fresneda, os processos em curso envolvendo os repressores da &eacute;poca da ditadura devem ser conclu&iacute;dos em 2015. Atualmente, h&aacute; 11 processos &agrave; espera de julgamento em Buenos Aires, Chubut, C&oacute;rdoba, Jujuy, Mendoza, San Juan, Santa Fe e Tucum&aacute;n.</p> <p> Na semana passada, o Tribunal Federal da prov&iacute;ncia de Chaco condenou a 24 anos de pris&atilde;o o militar Norberto Tozzo, que respondeu por ter participado de quatro fuzilamentos clandestinos. Tozzo se refugiou no Brasil e foi expatriado.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da <a href="http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&amp;task=view&amp;idioma=1&amp;id=1364741&amp;Itemid=1" target="_blank">ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de Cuba, Prensa Latina</a></em>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: L&iacute;lian Beraldo</em></p> Argentina Cecilio José Kamenetsky direitos humanos Internacional Justiça Miguel Tomás Garbi Musa Azar prisão perpétua Ramiro del Valle López Veloso Tue, 30 Apr 2013 14:11:31 +0000 lilian.beraldo 719675 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/