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pt-brEstudo vai mapear perfil de refugiados que vivem no Brasil
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<p><span class="autor">Thais Leitão<br />
<em>Repórter da Agência Brasil</em></span></p>
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<p>Brasília – O governo brasileiro quer aumentar a integração dos cerca de 4.700 refugiados de mais de 70 países que vivem atualmente no país, informou hoje (24) o secretário Nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Paulo Abrão. A partir do reconhecimento dessa população, a expectativa é incluir os refugiados, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade, em políticas de proteção social, como as de geração de emprego e renda e qualificação profissional.</p>
<p>Para isso, foi firmado este mês um convênio com Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), que coordenará um estudo sociodemográfico para traçar o perfil dos refugiados, solicitantes de refúgio e apátridas – pessoas sem qualquer nacionalidade reconhecida - que vivem no Brasil. O levantamento vai verificar aspectos como locais onde moram, áreas de atuação, impacto econômico de suas atividades no desenvolvimento brasileiro e contribuição cultural e social.</p>
<p>“Esse levantamento vai nos ajudar a identificar e a mapear a vida do refugiado após receber o refúgio. Queremos traçar um perfil, identificar onde e como vivem e quais são suas principais necessidades dentro do nosso próprio país”, disse, ao participar da abertura do 1º Curso de Elegibilidade e Reassentamento, promovido pelo Conare em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).</p>
<p>Paulo Abrão acrescentou que os resultados do levantamento, que devem ficar prontos no ano que vem, vão “qualificar a capacidade dos poderes públicos na elaboração de políticas de atendimento e de reconhecimento da condição de refugiado”.</p>
<p>Ainda durante o encontro, o representante do Acnur no Brasil, Andrés Ramirez, destacou que o estudo servirá para aprimorar o programa voltado aos refugiados, na medida em que permitirá maior clareza sobre sua situação no território brasileiro. Ele enfatizou que, entre 2010 e 2012, o número de solicitações de refúgio no Brasil quadruplicou, passando de 550 para 2.500.</p>
<p>Na avaliação de Elias Ferreira, representante da Força Sindical no Conselho Nacional de Imigração, colegiado vinculado ao Ministério do Trabalho, o aumento no número de imigrantes, puxado principalmente pela vinda de haitianos após o terremoto de 2010, não afetou, até agora, a contratação da mão de obra nacional.</p>
<p>“A maioria deles está sendo absorvida em obras do Programa de Aceleração do Crescimento [PAC] no Norte e no Nordeste. Embora tenha aumentado, o número de refugiados ainda é pequeno se comparado ao total da população brasileira”, disse.</p>
<p><em>Edição: Carolina Pimentel</em></p>
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