julgamento no Pará https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/158346/all pt-br Maria do Rosário cobra punição para acusados de matar casal de extrativistas no Pará https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-04-04/maria-do-rosario-cobra-punicao-para-acusados-de-matar-casal-de-extrativistas-no-para <p> Yara Aquino<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Ros&aacute;rio, disse hoje (4) que espera &ldquo;puni&ccedil;&atilde;o firme e efetiva&rdquo; para os tr&ecirc;s acusados de assassinar o casal de trabalhadores rurais Jos&eacute; Cl&aacute;udio Ribeiro da Silva e Maria do Esp&iacute;rito Santo da Silva, caso a culpa seja comprovada no julgamento iniciado no &uacute;ltimo dia 3.</p> <p> <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-25/secretaria-de-seguranca-do-para-envia-peritos-para-investigar-morte-de-seringueiros" target="_blank">O casal foi morto a tiros em maio de 2011</a> em um assentamento em Nova Ipixuna, no sudeste do Par&aacute;. Os dois denunciavam a extra&ccedil;&atilde;o ilegal de madeira na regi&atilde;o em que viviam e vinham recebendo amea&ccedil;as de morte constantes.</p> <p> &ldquo;Minha expectativa &eacute; uma responsabiliza&ccedil;&atilde;o firme, efetiva do envolvidos, mas que n&atilde;o pare por a&iacute;, porque talvez outros envolvidos n&atilde;o tenham sido identificados ainda, na cadeia de comando da morte de Jos&eacute; Cl&aacute;udio e Maria. Trata-se de um crime com agravantes os mais variados. Acreditamos que o crime de exterm&iacute;nio deve receber uma penalidade grave e muito firme&rdquo;, disse. &nbsp;</p> <p> A ministra ressaltou que &eacute; importante evitar a impunidade de mandantes de crime no campo como esse. &ldquo;O Brasil precisa &eacute; que n&atilde;o exista a impunidade de ningu&eacute;m nessas cadeias de comando&rdquo;.</p> <p> O julgamento do crime come&ccedil;ou ontem (3) no F&oacute;rum de Marab&aacute; (PA), a cerca de 600 quil&ocirc;metros da capital paraense, Bel&eacute;m. No total, 27 testemunhas prestar&atilde;o depoimento no Tribunal do J&uacute;ri. <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-03/parentes-confirmam-em-depoimento-no-juri-que-havia-ameaca-extrativistas-assassinados" target="_blank">Parentes do casal j&aacute; foram ouvidos no julgamento</a> e reafirmaram que os dois recebiam amea&ccedil;as constantes de morte por denunciar a extra&ccedil;&atilde;o ilegal de madeira na regi&atilde;o.</p> <p> Apontado como mandante do crime, Jos&eacute; Rodrigues Moreira est&aacute; sendo julgado por homic&iacute;dio duplamente qualificado. Ele diz ser o dono das terras onde o assentamento Ipixuna foi montado. O irm&atilde;o de Moreira, Lindonjonson Silva Rocha, e Alberto Lopes do Nascimento, respondem como executores. Segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico estadual, o objetivo era retirar os assentados da terra comprada por Jos&eacute; Rodrigues.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> assassinato de extrativistas assassinato em Nova Ipixuna julgamento em Marabá julgamento no Pará Nacional posição de Maria do Rosário posição do governo SDH Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Thu, 04 Apr 2013 17:03:39 +0000 davi.oliveira 717587 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Parentes confirmam em depoimento no júri que havia ameaça a extrativistas assassinados https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-04-03/parentes-confirmam-em-depoimento-no-juri-que-havia-ameaca-extrativistas-assassinados <p> Alex Rodrigues<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Tr&ecirc;s testemunhas foram ouvidas hoje (3) no primeiro dia de julgamento dos tr&ecirc;s acusados de participa&ccedil;&atilde;o no assassinato do casal de trabalhadores rurais Jos&eacute; Cl&aacute;udio Ribeiro da Silva e Maria do Esp&iacute;rito Santo da Silva. No total, 27 testemunhas prestar&atilde;o depoimento no Tribunal do J&uacute;ri, que est&aacute; ocorrendo no F&oacute;rum de Marab&aacute; (PA), a cerca de 600 quil&ocirc;metros de Bel&eacute;m, capital do estado.</p> <p> A primeira testemunha ouvida foi Jos&eacute; Maria Gomes Sampaio, cunhado de Maria. Em seguida, foi a vez da irm&atilde; de Maria, La&iacute;sa Sampaio, que voltou a afirmar que o casal recebia constantes amea&ccedil;as de morte por denunciar a extra&ccedil;&atilde;o ilegal de madeira na regi&atilde;o. La&iacute;sa, que continua vivendo no assentamento do Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, uma reserva ambiental amaz&ocirc;nica onde Jos&eacute; Cl&aacute;udio e Maria trabalhavam extraindo castanha, diz tamb&eacute;m ter recebido amea&ccedil;as de morte.</p> <p> O nome da terceira testemunha a depor ainda n&atilde;o foi confirmado pela assessoria do Tribunal de Justi&ccedil;a do Par&aacute; (TJPA). Outras pessoas ainda v&atilde;o ser ouvidas ao longo da tarde. <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-25/secretaria-de-seguranca-do-para-envia-peritos-para-investigar-morte-de-seringueiros" target="_blank">Cl&aacute;udio e Maria foram assassinados a tiros em maio de 2011</a>, em um assentamento em Nova Ipixuna, no sudeste do Par&aacute;.</p> <p> Segundo a assessoria do tribunal, v&atilde;o ser ouvidas at&eacute; o final do julgamento 14 testemunhas de acusa&ccedil;&atilde;o e 13 de defesa dos r&eacute;us Jos&eacute; Rodrigues Moreira, Lindonjonson Silva Rocha e Alberto Lopes do Nascimento. A expectativa &eacute; que o julgamento seja conclu&iacute;do amanh&atilde; (4). Cerca de 30 policiais militares foram designados para refor&ccedil;ar a seguran&ccedil;a do f&oacute;rum.</p> <p> O julgamento est&aacute; sendo acompanhado de perto por militantes de organiza&ccedil;&otilde;es sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Comiss&atilde;o Pastoral da Terra (CPT), que montaram um acampamento em frente ao f&oacute;rum, onde esperam reunir at&eacute; 500 pessoas para cobrar puni&ccedil;&atilde;o aos acusados.</p> <p> Uma delega&ccedil;&atilde;o internacional da Funda&ccedil;&atilde;o Right Livelihood, promotora do chamado Pr&ecirc;mio Nobel Alternativo (Right Livelihood Award) e representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presid&ecirc;ncia de Rep&uacute;blica, tamb&eacute;m est&atilde;o na cidade. O assunto chegou a ser noticiado inclusive por alguns ve&iacute;culos de imprensa de outros pa&iacute;ses.</p> <p> Apontado como mandante, Jos&eacute; Rodrigues Moreira est&aacute; sendo julgado por homic&iacute;dio duplamente qualificado. Ele diz ser o dono das terras onde o assentamento Ipixuna foi montado. O irm&atilde;o de Moreira, Lindonjonson Silva Rocha, e Alberto Lopes do Nascimento, respondem como executores. Segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico estadual, o objetivo era retirar o assentamento da terra comprada por Jos&eacute; Rodrigues.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil<br /> &nbsp;</p> assassinato de extrativistas assassinato em Nova Ipixuna julgamento em Marabá julgamento no Pará Justiça Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira Wed, 03 Apr 2013 20:57:21 +0000 davi.oliveira 717511 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/