PEC do Orçamento Impositivo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/158298/all pt-br Votação da PEC do Orçamento Impositivo deve ficar para 2014, diz Alves https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-03/votacao-da-pec-do-orcamento-impositivo-deve-ficar-para-2014-diz-alves <p>&nbsp;</p> <p>Luciano Nascimento<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia - O presidente da C&acirc;mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL) disse na noite de hoje (3) que a discuss&atilde;o da Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) 353/13, do Or&ccedil;amento Impositivo, deve ficar para 2014.</p> <p>&ldquo;As regras do Or&ccedil;amento Impositivo est&atilde;o colocadas dentro da LDO [Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias]. Tentaremos fazer ver ao governo o n&atilde;o veto ao texto da LDO e, em fevereiro, na retomada dos trabalhos legislativos, votaremos as PECs [358/13 e 359/13, que tratam do Or&ccedil;amento Impositivo] sem preju&iacute;zo &agrave;s emendas&rdquo;, disse.</p> <p>Alves declarou ainda que vai pedir ao governo que mantenha os princ&iacute;pios do Or&ccedil;amento Impositivo inclu&iacute;dos na Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias (LDO) para que as regras possam valer em 2014.</p> <p>Apesar da tentativa de acordo, pela manh&atilde;, depois de participar da reuni&atilde;o com l&iacute;deres da base aliada na C&acirc;mara, a ministra da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Ideli Salvatti, disse que o <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-12-03/governo-quer-acordo-sobre-pec-do-orcamento-impositivo">governo vai continuar apoiando o texto aprovado no Senado</a>.</p> <p>Pela proposta, os senadores fixaram um percentual m&iacute;nimo da arrecada&ccedil;&atilde;o de impostos da Uni&atilde;o destinado &agrave; sa&uacute;de, de forma escalonada, ampliando 1 ponto percentual a cada ano. A meta &eacute; que, no ano que vem, o recurso atinja, pelo menos, 13,2% desse montante arrecadado.</p> <p>Na semana passada, em resposta &agrave;s altera&ccedil;&otilde;es feitas pelos senadores na PEC, que j&aacute; havia sido aprovada na C&acirc;mara, <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-27/camara-divide-pec-do-orcamento-impositivo-e-adia-decisao-sobre-financiamento-de-saude">os deputados decidiram dividir a mat&eacute;ria em dois projetos (PECs 358/013 e 359/13)</a>, separando o texto que trata das emendas parlamentares dos pontos que alteram a aplica&ccedil;&atilde;o de recursos da Uni&atilde;o na sa&uacute;de.</p> <p>&Agrave; tarde, ap&oacute;s nova reuni&atilde;o do col&eacute;gio de l&iacute;deres, o l&iacute;der do DEM, Ronaldo Caiado (GO), sugeriu a vota&ccedil;&atilde;o, em uma mesma sess&atilde;o, das duas propostas originadas da PEC do Or&ccedil;amento Impositivo enviada pelo Senado, mas voltou a defender o fatiamento.</p> <p>Com o impasse, a menos de um m&ecirc;s do recesso legislativo, <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-12-02/votacao-do-orcamento-de-2014-pode-ficar-para-ano-que-vem">o governo corre o risco de n&atilde;o ter a pe&ccedil;a or&ccedil;ament&aacute;ria de 2014 aprovada at&eacute; o fim de dezembro</a>.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong><br /> &nbsp;</em></p> Câmara PEC do Orçamento Impositivo Política votação Wed, 04 Dec 2013 00:10:48 +0000 aecioamado 735714 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Governo quer acordo sobre PEC do Orçamento Impositivo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-03/governo-quer-acordo-sobre-pec-do-orcamento-impositivo <p>Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O Planalto n&atilde;o pretende ceder nas negocia&ccedil;&otilde;es sobre a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o do Or&ccedil;amento Impositivo. Depois de participar da reuni&atilde;o de l&iacute;deres da base aliada na C&acirc;mara, a ministra da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Ideli Salvatti, disse hoje (3) que o governo vai continuar apoiando o texto aprovado no Senado.</p> <p> &ldquo;Fizemos grande acordo no Senado, com participa&ccedil;&atilde;o dos lideres da base da C&acirc;mara. Consideramos algo prejudicial &agrave; pr&oacute;pria popula&ccedil;&atilde;o que tanto necessita, reclama e exige recursos o acordo n&atilde;o ter sido honrado&rdquo;, disse a ministra.</p> <p> A proposta foi segmentada pelos deputados da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a, na &uacute;ltima semana, o que provocou impasse. A decis&atilde;o foi uma resposta do colegiado que criticou o texto costurado no Senado prevendo que 1,2% das receitas correntes l&iacute;quidas sejam destinadas &agrave;s emendas parlamentares individuais, desde que a metade do valor dinheiro seja investida em sa&uacute;de.</p> <p> &ldquo;Em contrapartida, o governo se compromete a ampliar os recursos da sa&uacute;de, chegando at&eacute; a 15% da receita corrente l&iacute;quida&rdquo;, explicou Ideli Salvatti. Os investimentos da Uni&atilde;o na &aacute;rea seriam escalonados, come&ccedil;ando em 2014 com 13,2% da receita corrente l&iacute;quida do ano anterior e chegando a 2018 com o teto de 15%. &ldquo;O governo vai continuar apoiando o acordo que foi feito. Isto dar&aacute;, para o ano que vem, algo em torno de R$ 6 a R$ 8 bilh&otilde;es a mais na execu&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de&rdquo;, completou Ideli.</p> <p> Em rela&ccedil;&atilde;o a outras vota&ccedil;&otilde;es de interesse do governo, Ideli Salvatti reconheceu que ainda persistem impasses, por exemplo, sobre o projeto do Marco Civil da Internet (PL 2.126/11).</p> <p> Ainda que os <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-12-02/camara-enfrenta-dificuldade-para-destravar-votacoes-antes-de-comecar-recesso" target="_blank">projetos que trancam a pauta da C&acirc;mara</a> &ndash; como a proposta que destina a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS) para o Programa Minha Casa, Minha Vida (PL 328/13) e o texto sobre o porte de arma para agentes penitenci&aacute;rios (PL 6.565/13) &ndash;&nbsp; n&atilde;o sejam conclu&iacute;dos, a articuladora do governo no Congresso lembrou que h&aacute; &ldquo;um n&uacute;mero significativo de mat&eacute;rias que podem ser votadas&rdquo;.</p> <p> Um do projetos que podem avan&ccedil;ar hoje &eacute; o que trata da revis&atilde;o do <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-12-02/pontos-polemicos-do-codigo-de-processo-civil-podem-ser-votados-esta-semana" target="_blank">C&oacute;digo de Processo Civil</a>. &ldquo;Temos os destaques para serem apreciados, o que dever&aacute; ocorrer hoje. Ainda tem uma MP [medida provis&oacute;ria] que define cr&eacute;dito para o financiamento estudantil [Fies] e temos algumas PECs&rdquo;, acrescentou.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> Câmara Governo Federal Ideli Salvatti Marco Civil da Internet PEC do Orçamento Impositivo Política Tue, 03 Dec 2013 14:52:11 +0000 talita.cavalcante 735639 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Impasse na tramitação da PEC do Orçamento Impositivo será resolvido pela Comissão de Orçamento https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-28/impasse-na-tramitacao-da-pec-do-orcamento-impositivo-sera-resolvido-pela-comissao-de-orcamento <p style="margin-bottom: 0cm">Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Bras&iacute;lia &ndash; Durante reuni&atilde;o de emerg&ecirc;ncia na manh&atilde; de hoje (28), os presidentes da C&acirc;mara e do Senado decidiram deixar para a Comiss&atilde;o Mista de Or&ccedil;amento (CMO) a decis&atilde;o sobre a tramita&ccedil;&atilde;o da Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o 353/2013, conhecida como PEC do Or&ccedil;amento Impositivo. O colegiado ter&aacute; que decidir se estende ou mant&eacute;m os prazos para apresenta&ccedil;&atilde;o das emendas parlamentares individuais ao texto do Or&ccedil;amento para 2014.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O impasse foi criado ontem (27), quando deputados da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-27/camara-divide-pec-do-orcamento-impositivo-e-adia-decisao-sobre-financiamento-de-saude" target="_blank"><span style="text-decoration: none">decidiram fatiar a proposta, dividindo o texto em duas mat&eacute;rias</span></a> que passaram a tramitar separadamente: uma para tratar do financiamento da sa&uacute;de e outra sobre o Or&ccedil;amento Impositivo. Com isso, n&atilde;o ficou definido como as emendas parlamentares ser&atilde;o apresentadas com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; destina&ccedil;&atilde;o obrigat&oacute;ria de 50% para a &aacute;rea de sa&uacute;de.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A medida de dividir a tramita&ccedil;&atilde;o foi explicada pelo DEM como uma resposta &agrave;s <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-05/senado-aprova-em-primeiro-turno-texto-base-do-orcamento-impositivo" target="_blank"><span style="text-decoration: none">mudan&ccedil;as feitas pelos senadores </span><span style="text-decoration: none">n</span><span style="text-decoration: none">o texto que j&aacute; tinha sido aprovado na C&acirc;mara</span></a>. O l&iacute;der do partido, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que o texto aprovado pelos senadores prejudica os esfor&ccedil;os para garantir uma aplica&ccedil;&atilde;o significativa na &aacute;rea de sa&uacute;de. Segundo ele, o Senado reduziu o percentual que a Uni&atilde;o deveria aplicar no setor.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O acordo inicial foi costurado a partir de conversas com o Executivo, que temia a aprova&ccedil;&atilde;o do Or&ccedil;amento Impositivo, que reserva parte da receita corrente l&iacute;quida no exerc&iacute;cio do ano anterior para emendas parlamentares.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O governo cedeu de um lado, permitindo que 1,2% das receitas fosse destinado para as emendas individuais, o que significaria mais de R$ 10 milh&otilde;es para cada deputado e senador. Por outro lado, criou uma vincula&ccedil;&atilde;o de 50% do valor das emendas parlamentares para a &aacute;rea de sa&uacute;de.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Senadores e deputados da CMO continuam reunidos na C&acirc;mara e devem anunciar uma decis&atilde;o durante a tarde de hoje.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Comissão Mista de Orçamento do Congresso como vai ficar negociação PEC 353/2013 PEC do Orçamento Impositivo Política Thu, 28 Nov 2013 16:12:18 +0000 davi.oliveira 735313 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Câmara divide PEC do Orçamento Impositivo e adia decisão sobre financiamento de saúde https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-27/camara-divide-pec-do-orcamento-impositivo-e-adia-decisao-sobre-financiamento-de-saude <p>Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>&nbsp;</p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; A conclus&atilde;o sobre a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o 353/13, conhecida como PEC do Or&ccedil;amento Impositivo, foi novamente adiada hoje (26). Em resposta &agrave;s altera&ccedil;&otilde;es feitas pelos senadores na PEC, que j&aacute; tinha sido aprovada na C&acirc;mara, os deputados decidiram dividir a mat&eacute;ria em dois projetos, separando o texto que trata das emendas parlamentares dos pontos que alteram a aplica&ccedil;&atilde;o de recursos da Uni&atilde;o em sa&uacute;de.</p> <p>Os senadores fixaram um percentual m&iacute;nimo da arrecada&ccedil;&atilde;o de impostos da Uni&atilde;o em sa&uacute;de, de forma escalonada, ampliando 1 ponto percentual a cada ano. A meta &eacute; que, no ano que vem, o recurso atinja, pelo menos 13,2% desse montante arrecadado.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist637873/prev/1155RP0028.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />&ldquo;O texto do Senado fixa patamar que &eacute; exatamente o que j&aacute; temos hoje para financiar a sa&uacute;de. Mas ele joga isso na Constitui&ccedil;&atilde;o brasileira &ndash; o que &eacute; mais grave&rdquo;, criticou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). Caiado foi o autor do requerimento aprovado hoje (26) na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a, que divide a mat&eacute;ria em dois projetos.</p> <p>Segundo ele, a vincula&ccedil;&atilde;o do percentual que a Uni&atilde;o teria que aplicar &agrave; receita corrente l&iacute;quida significaria perda de R$ 30 bilh&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; proposta que tinha sido aprovada em novembro pela Comiss&atilde;o de Seguridade Social, destinando 15% da receita federal para a sa&uacute;de p&uacute;blica a partir do ano que vem e aumentando gradativamente o percentual at&eacute; chegar a 18,7% em 2018.</p> <p>&ldquo;Para se ter uma base de compara&ccedil;&atilde;o, 10% da receita bruta equivalem a 18,6% da receita l&iacute;quida. O projeto do Senado n&atilde;o traria dinheiro novo para a sa&uacute;de &ndash; o governo lavaria as m&atilde;os, usaria dinheiro de emendas parlamentares para atingir o m&iacute;nimo constitucional para&nbsp; a sa&uacute;de, e o caos ficaria mantido por norma constitucional&rdquo;, rebateu.</p> <p>Caiado explicou que, com a divis&atilde;o das propostas, manteve-se na C&acirc;mara a parte de consenso entre senadores e deputados. &ldquo;A outra [parte], que trata de financiamento de sa&uacute;de vai tramitar como uma PEC deve tramitar&rdquo;, ou seja, passar&aacute; pelo crivo da CCJ, de uma comiss&atilde;o especial, e seguir&aacute; para o plen&aacute;rio da Casa.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Constituição Deputados financiamento de saúde PEC do Orçamento Impositivo Política senadores Wed, 27 Nov 2013 17:19:55 +0000 nfranco 735210 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ PEC do Orçamento Impositivo segue sem conclusão de votação em primeiro turno no Senado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-06/pec-do-orcamento-impositivo-segue-sem-conclusao-de-votacao-em-primeiro-turno-no-senado <p>&nbsp;</p> <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist734543/prev/Or%C3%A7amento_impositivo_Senado017.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin-left: 3px; margin-right: 3px; float: right;" />Mariana Jungmann<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia - O plen&aacute;rio do Senado encerrou hoje (6) mais uma sess&atilde;o sem conseguir concluir o primeiro turno de vota&ccedil;&atilde;o da Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) do Or&ccedil;amento Impositivo. O texto base foi aprovado ontem (5), mas os senadores analisaram nesta quarta-feira as emendas que propunham modifica&ccedil;&otilde;es ao texto e encerraram a Ordem do Dia com uma emenda destacada que s&oacute; ser&aacute; apreciada na pr&oacute;xima semana.</p> <p>Foram aprovadas duas emendas hoje. Uma delas altera de 1% para 1,2% das receitas correntes l&iacute;quidas da Uni&atilde;o a parte que dever&aacute; ser destinada obrigatoriamente para a execu&ccedil;&atilde;o de emendas parlamentares ao Or&ccedil;amento Geral da Uni&atilde;o. Com isso, os parlamentares ter&atilde;o direito &agrave; execu&ccedil;&atilde;o de aproximadamente R$ 8 bilh&otilde;es por ano, cerca de R$ 14 milh&otilde;es para cada um, que ser&atilde;o destinados a a&ccedil;&otilde;es em seus estados de munic&iacute;pios. O texto base aprovado ontem previa que metade dessas emendas parlamentares dever&aacute; ser necessariamente destinada &agrave; sa&uacute;de, ainda que para gastos de custeio.</p> <p>Outra emenda aprovada determina que os valores das emendas parlamentares n&atilde;o podem ser usados por estados e munic&iacute;pios como base de c&aacute;lculo para os gastos de custeio como, por exemplo, concess&atilde;o de aumentos salariais para funcion&aacute;rios p&uacute;blicos. Dessa forma, elas n&atilde;o entram no c&aacute;lculo dos tetos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.</p> <p>Os senadores tamb&eacute;m aprovaram um requerimento que rejeitou, em bloco, todas as emendas que tinham parecer contr&aacute;rio na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a. No entanto, um destaque ficou para ser votado na pr&oacute;xima semana depois que alguns partidos entraram em obstru&ccedil;&atilde;o. Com isso, um acordo foi firmado para que a emenda do senador C&iacute;cero Lucena (PSDB) seja apreciada na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (12).</p> <p>Ela prev&ecirc; que nos pr&oacute;ximos quatro anos o governo dever&aacute; aumentar gradualmente o percentual de recursos aplicados na &aacute;rea da sa&uacute;de, de modo a atingir 18% das receitas correntes l&iacute;quidas no fim do per&iacute;odo. Atualmente o texto estabelece o aumento gradual de recursos, mas define o teto em 15% ao fim de quatro anos. O l&iacute;der do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) adiantou que a base governista ser&aacute; contra a proposta. &ldquo;&Eacute; importante que a popula&ccedil;&atilde;o saiba que essa &eacute; uma proposta irreal, porque aumenta para 18% sem apontar uma fonte nova de recursos [para arcar com o gasto]&rdquo;, disse.</p> <p>Depois que for conclu&iacute;da a vota&ccedil;&atilde;o da PEC em primeiro turno come&ccedil;ar&aacute; a ser contado novo per&iacute;odo de tr&ecirc;s sess&otilde;es de discuss&atilde;o para que a mat&eacute;ria possa ser apreciada em segundo turno. A proposta ainda voltar&aacute; &agrave; C&acirc;mara para que os deputados analisem as modifica&ccedil;&otilde;es feitas pelos senadores.</p> <p> &nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>&nbsp;</em></p> PEC do Orçamento Impositivo Política Senado Wed, 06 Nov 2013 23:19:31 +0000 aecioamado 734542 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Líderes da base esperam aprovação da PEC do Orçamento Impositivo no Senado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-07/lideres-da-base-esperam-aprovacao-da-pec-do-orcamento-impositivo-no-senado <p>Paulo Victor Chagas&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; </em></p> <p> Bras&iacute;lia - Ap&oacute;s se reunir com l&iacute;deres da base aliada na C&acirc;mara, a presidenta Dilma Rousseff recebeu os l&iacute;deres do Senado para continuar debatendo as vota&ccedil;&otilde;es que ter&atilde;o impacto nos recursos e servi&ccedil;os para a sa&uacute;de. A ministra das Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Ideli Salvatti, disse que h&aacute; um &ldquo;sentimento positivo&rdquo; para que seja votada a PEC do Or&ccedil;amento Impositivo, que torna obrigat&oacute;ria a libera&ccedil;&atilde;o de emendas parlamentares ao Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o. O texto tramita na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) do Senado e ser&aacute; votado amanh&atilde; (8).&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p> Al&eacute;m de garantir a execu&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria e financeira das emendas at&eacute; o total de 1% da receita corrente l&iacute;quida do ano anterior, a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) 22A/2000 cria uma fonte de financiamento est&aacute;vel para a sa&uacute;de p&uacute;blica. Emendas apresentadas por senadores &agrave; mat&eacute;ria preveem a destina&ccedil;&atilde;o de metade dos recursos das emendas individuais a gastos com a&ccedil;&otilde;es e servi&ccedil;os de sa&uacute;de.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p> Para o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), relator da mat&eacute;ria, a PEC cont&eacute;m avan&ccedil;os positivos para que sejam criados mecanismos de financiamento da sa&uacute;de. &ldquo;Haver&aacute; amanh&atilde; uma grande negocia&ccedil;&atilde;o para votarmos essa PEC na CCJ do Senado apontando para uma aprova&ccedil;&atilde;o, se Deus quiser na C&acirc;mara dos Deputados, criando novos mecanismos para a sa&uacute;de p&uacute;blica brasileira&rdquo;, disse.</p> <p> Segundo Ideli, tamb&eacute;m foi antecipado com os senadores as conversas sobre a vota&ccedil;&atilde;o da MP do Mais M&eacute;dicos, marcada para ser votada amanh&atilde; no plen&aacute;rio da C&acirc;mara, &ldquo;o que daria tranquilidade em termos de a MP se transformar em lei&rdquo;. Mais cedo, o l&iacute;der do PT na C&acirc;mara, Jos&eacute; Guimar&atilde;es (CE) disse que a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-07/votacao-da-mp-do-mais-medicos-e-prioridade-diz-lider-do-pt-na-camara" target="_blank">vota&ccedil;&atilde;o da medida provis&oacute;ria &eacute; a &ldquo;prioridade das prioridades&rdquo; </a>. &ldquo;Estamos querendo buscar um acordo com os senadores da base amanh&atilde; para deixar a mat&eacute;ria pacificada para votar na C&acirc;mara e na semana que vem votar no Senado sem ter que retornar &agrave; C&acirc;mara&rdquo;, refor&ccedil;ou Braga, que tamb&eacute;m &eacute; l&iacute;der do governo no Senado.</p> <p> Ideli Salvatti disse que o ministro da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha, apresentou &ldquo;dados contundentes&rdquo; que revelam a necessidade de a MP ser aprovada. Segundo a ministra, dos 660 m&eacute;dicos formados no exterior, aproximadamente 300 j&aacute; tiveram o prazo vencido para que os conselhos regionais de Medicina autorizem o in&iacute;cio dos seus trabalhos. A medida provis&oacute;ria, aprovada na semana passada por uma comiss&atilde;o mista especial, prev&ecirc; que a responsabilidade do registro tempor&aacute;rio dos profissionais seja do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p> &ldquo;Esses m&eacute;dicos est&atilde;o nos munic&iacute;pios, est&atilde;o recebendo o sal&aacute;rio, n&atilde;o est&atilde;o podendo trabalhar devido ao registro que n&atilde;o foi concedido pelos conselhos regionais de Medicina&rdquo;, reclamou Ideli. Segundo ela, foi inclu&iacute;da uma emenda na MP que permite que o minist&eacute;rio autorize os registros quando houver atrasos.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p> Ao citar a import&acirc;ncia da vota&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;rias importantes para a sa&uacute;de no Legislativo, que &ldquo;v&ecirc;m ao encontro do anseio da popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, Ideli Salvatti tamb&eacute;m disse que houve um apelo do Senado para que a C&acirc;mara aprove a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o 122/2011, que permite aos m&eacute;dicos militares a possibilidade de atuarem na rede p&uacute;blica de sa&uacute;de. Em agosto, a proposta foi aprovada por unanimidade no Senado. A PEC permite a profissionais de sa&uacute;de das For&ccedil;as Armadas acumular outro cargo p&uacute;blico no &acirc;mbito civil.</p> <p> Al&eacute;m de Padilha e Ideli, estiveram presentes ao encontro os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e do Planjamento, Or&ccedil;amento e Gest&atilde;o, Miriam Belchior. Do lado dos senadores, reuniram-se, al&eacute;m de Braga, Wellington Dias (PT-PI), In&aacute;cio Arruda (PcdoB-CE), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Carlos Rodrigues (PR-SP), Francisco Dorneles (PP-RJ) e Gim Argello (PTB-DF).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Ideli Salvatti Mais Médicos pec do mais médicos PEC do Orçamento Impositivo Política Senado Tue, 08 Oct 2013 02:37:39 +0000 fabio.massalli 732358 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Orçamento Impositivo deve ser o principal tema da reunião de Dilma com líderes do Congresso https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-07/orcamento-impositivo-deve-ser-principal-tema-da-reuniao-de-dilma-com-lideres-do-congresso <p style="margin-bottom: 0cm">Carolina Gon&ccedil;alves e Danilo Macedo<br /> <i>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil </i></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O Or&ccedil;amento Impositivo deve ser principal tema da reuni&atilde;o semanal da presidenta Dilma Rousseff com l&iacute;deres da base aliada na C&acirc;mara dos Deputados e no Senado, marcada para a tarde de hoje (7), no Pal&aacute;cio do Planalto. A Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) 22A/2000, conhecida como PEC do Or&ccedil;amento Impositivo, torna obrigat&oacute;ria a libera&ccedil;&atilde;o de emendas parlamentares ao Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o e cria uma fonte de financiamento est&aacute;vel para a sa&uacute;de p&uacute;blica.</p> <p> Os senadores da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) fecharam um acordo na &uacute;ltima semana para que a proposta e todas as emendas apresentadas ao texto sejam analisadas e votadas na sess&atilde;o extraordin&aacute;ria que est&aacute; marcada para as 14h30 de amanh&atilde; (8), quando devem decidir se aprovam ou rejeitam a PEC.</p> <p> Durante a manh&atilde;, Dilma recebeu no Pal&aacute;cio da Alvorada, resid&ecirc;ncia oficial, os ministros da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha; do Planejamento, Miriam Belchior; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; e da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Ideli Salvatti.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Aprovada em agosto na C&acirc;mara, a PEC obriga o governo a garantir a execu&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria e financeira das emendas parlamentares at&eacute; um total de 1% da receita corrente l&iacute;quida do ano anterior. Atualmente, cada parlamentar pode indicar cerca de R$ 15 milh&otilde;es em emendas parlamentares e o governo federal autoriza ou n&atilde;o os gastos.</p> <p> Desde quarta-feira (2), o texto conhecido como PEC do Or&ccedil;amento Impositivo recebeu mais de 27 emendas, cujo prazo de apresenta&ccedil;&atilde;o terminou na sexta-feira (4). O relator da proposta, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que j&aacute; apresentou o substitutivo na &uacute;ltima reuni&atilde;o da CCJ, vai analisar as emendas e tentar costurar um texto mais harm&ocirc;nico, para reduzir os impasses em torno da mat&eacute;ria.</p> <p> Se a proposta for aprovada na CCJ, a PEC segue para plen&aacute;rio, onde tem que ser discutida e votada em dois turnos. Deputados e senadores dependem desse resultado para votar o relat&oacute;rio final da proposta de Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias (LDO) para 2014.</p> <p> <em>E</em><em>di&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><em><span style="font-style: normal"><b>Ag&ecirc;ncia Brasil</b></span></em></p> Nacional Palácio da Alvorada PEC 22A/2000 PEC do Orçamento Impositivo reunião com Dilma reunião com parlamentares Mon, 07 Oct 2013 16:38:25 +0000 davi.oliveira 732292 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Senadores adiam votação de proposta que vincula metade de emendas parlamentares à saúde https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-02/senadores-adiam-votacao-de-proposta-que-vincula-metade-de-emendas-parlamentares-saude <p>Karine Melo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A proposta de emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) que cria o Or&ccedil;amento Impositivo vai ser votada no Senado s&oacute; na semana que vem. Sem acordo, o relat&oacute;rio do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) recebeu pedido de vista coletiva hoje (2) na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ). Um novo acordo prev&ecirc; apresenta&ccedil;&atilde;o de novas emendas at&eacute; sexta-feira (4) e vota&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria na ter&ccedil;a-feira (8) &agrave; tarde. Al&eacute;m da obrigatoriedade de libera&ccedil;&atilde;o das emendas parlamentares ao Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o, o texto vai abranger a defini&ccedil;&atilde;o de uma fonte est&aacute;vel de financiamento para a sa&uacute;de p&uacute;blica.</p> <p> O texto vincula progressivamente, at&eacute; 2018, 15% da receita corrente l&iacute;quida da Uni&atilde;o &agrave; sa&uacute;de. A proposta tamb&eacute;m obriga que metade das emendas individuais dos congressistas ao Or&ccedil;amento Impositivo seja destinada &agrave; &aacute;rea.</p> <p> &ldquo;A quest&atilde;o da destina&ccedil;&atilde;o de 50% [das emendas] para a sa&uacute;de divide completamente os parlamentares no Senado e na C&acirc;mara, muitos s&atilde;o contr&aacute;rios a destinar 50% das emendas impositivas para a sa&uacute;de&rdquo;, disse o senador Lob&atilde;o Filho (PMDB-MA).</p> <p> O parlamentar, que preside a Comiss&atilde;o Mista de Or&ccedil;amento (CMO), tamb&eacute;m criticou o adiamento da vota&ccedil;&atilde;o. Segundo ele, a mudan&ccedil;a vai adiar para quarta-feira (9) a vota&ccedil;&atilde;o da Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias (LDO). H&aacute; um acordo entre governo e oposi&ccedil;&atilde;o para que a LDO s&oacute; seja votada depois do Or&ccedil;amento Impositivo.</p> <p> Para o senador &Aacute;lvaro Dias (PSDB-PR), essa &eacute; uma quest&atilde;o complexa que exigir&aacute; mais debates no Congresso Nacional. &quot;Se elas [as emendas] existem, que sejam impositivas para evitar a barganha permanente, emendas parlamentares como moeda de troca, especialmente em momentos decisivos para o Poder Executivo e, de outro lado, discrimina&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, ent&atilde;o que sejam impositivas, mas o ideal seria a elimina&ccedil;&atilde;o das emendas parlamentares, o que n&atilde;o me parece ser o modo adequado de aplicar recursos p&uacute;blicos. As prioridades n&atilde;o s&atilde;o estabelecidas com compet&ecirc;ncia&quot;, criticou.</p> <p> Para o relator do Or&ccedil;amento Impositivo, a discuss&atilde;o do tema agora tem dois grandes desafios. O primeiro, segundo ele, &eacute; vencer o corporativismo que, por causa da inova&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica e das novas demandas, vai pressionar para que os recursos da sa&uacute;de sejam cada vez maiores. O outro ser&aacute; a articula&ccedil;&atilde;o com a oposi&ccedil;&atilde;o, que, para ele, buscar&aacute; retardar a vota&ccedil;&atilde;o ou for&ccedil;ar o empenho de recursos al&eacute;m do limite que &eacute; poss&iacute;vel.</p> <p> Mesmo sem avan&ccedil;o nesta quarta-feira, Braga acredita que ser&aacute; poss&iacute;vel chegar a um consenso. &ldquo;O Or&ccedil;amento Impositivo acabou sendo um caminho para darmos uma resposta a uma quest&atilde;o que pauta as reivindica&ccedil;&otilde;es das manifesta&ccedil;&otilde;es populares e [aparece em] todas as pesquisas pol&iacute;ticas como a principal reivindica&ccedil;&atilde;o popular&rdquo;, ressaltou.</p> <p> Se as altera&ccedil;&otilde;es feitas na CCJ tamb&eacute;m forem aprovadas no plen&aacute;rio do Senado, a PEC do Or&ccedil;amento Impositivo ter&aacute; de ser votada de novo pelo plen&aacute;rio da C&acirc;mara.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em></p> CCJ Orçamento PEC do Orçamento Impositivo Política receita corrente líquida Recursos para a saúde Senado vista Wed, 02 Oct 2013 16:46:08 +0000 julianas 731967 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Senadores começam a avaliar nesta semana proposta alternativa que garanta mais recursos para a saúde https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-29/senadores-comecam-avaliar-nesta-semana-proposta-alternativa-que-garanta-mais-recursos-para-saude <p style="margin-bottom: 0cm">Carolina Gon&ccedil;alves e Karine Melo<br /> <i>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil </i></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist728814/prev/ABr006108142013.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 2px; float: right;" />Bras&iacute;lia &ndash; Mesmo com o esfor&ccedil;o da base aliada para antecipar a discuss&atilde;o sobre a proposta que garantir&aacute; recursos extras para a sa&uacute;de, o debate se arrasta. Nesta semana, mais uma reuni&atilde;o da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) do Senado deve continuar tratando do assunto. O governo conseguiu negociar uma alternativa &agrave; proposta de destinar 10% da receita corrente bruta da Uni&atilde;o para a &aacute;rea, que chegou em um <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-14/projeto-de-lei-que-obriga-uniao-destinar-10-da-receita-saude-recebe-mais-800-mil-assinaturas">projeto de iniciativa popular</a>. Em diversas ocasi&otilde;es, representantes do Executivo tentaram mostrar que <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-19/atualizada-governo-nao-tem-como-destinar-10-da-receita-bruta-arrecadada-para-saude-diz-miriam-belchio">as contas n&atilde;o fechariam</a>. Como alternativa, o governo sinalizou que pretende destinar 15% da receita corrente l&iacute;quida para a &aacute;rea.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O l&iacute;der do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), escalado para relatar a mat&eacute;ria, deve ser tamb&eacute;m um dos grandes defensores da solu&ccedil;&atilde;o encontrada pelo Planalto para o impasse. A estrat&eacute;gia &eacute; incluir o financiamento para a &aacute;rea na Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) do Or&ccedil;amento Impositivo, que estabelece a obrigatoriedade da execu&ccedil;&atilde;o das emendas parlamentares at&eacute; o limite de 1% da receita corrente l&iacute;quida do ano anterior.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-24/relatorio-do-orcamento-impositivo-no-senado-deve-incluir-alternativas-ao-financiamento-para-saude"><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist728814/prev/ABr004108022013.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: left;" />A proposta define ainda uma escala crescente do percentual que seria aumentado para a &aacute;rea</a>, que s&oacute; em 2018 chega a um valor de quase R$ 147 bilh&otilde;es. Pelas contas de Braga, o texto j&aacute; garante, no pr&oacute;ximo ano, um aumento de quase R$ 7 bilh&otilde;es destinados &agrave; sa&uacute;de.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Apesar do apoio do l&iacute;der governista, o Planalto ainda deve ter trabalho para conseguir a aprova&ccedil;&atilde;o desse texto com folga. &ldquo;A proposta n&atilde;o &eacute; ruim, mas a gente pode melhor&rdquo;, avaliou o senador Humberto Costa (PT-PE). Os senadores da CCJ querem encurtar esse prazo para que o acr&eacute;scimo de 15% para a sa&uacute;de seja alcan&ccedil;ado em menos tempo.</p> <p> Para a medida valer, a PEC do Or&ccedil;amento Impositivo precisa ser aprovada na CCJ e depois analisada e votada em dois turnos no plen&aacute;rio. Se o governo conseguir incluir a alternativa,<a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-27/camara-aprova-em-segundo-turno-pec-do-orcamento-impositivo"> o texto ter&aacute; que ser novamente votado na C&acirc;mara</a>.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Andr&eacute;a Quintiere</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Câmara CCJ Eduardo Braga líder do governo Orçamento impositivo PEC do Orçamento Impositivo Política projeto de iniciativa popular Recursos para a saúde Senado Sun, 29 Sep 2013 13:54:41 +0000 aquintiere 731707 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Câmara aprova em segundo turno a PEC do Orçamento Impositivo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//galeria/2013-08-27/camara-aprova-em-segundo-turno-pec-do-orcamento-impositivo <p>Brasília - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, coordena no plenário a votação nominal, em segundo turno, da PEC do Orçamento Impositivo (565/06)Brasília - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, coordena no plenário a votação nominal, em segundo turno, da PEC do Orçamento Impositivo (565/06)Brasília - O plenário da Câmara dos Deputados começa a votação nominal, em segundo turno, da PEC do Orçamento Impositivo (565/06)Brasília - O plenário da Câmara dos Deputados começa a votação nominal, em segundo turno, da PEC do Orçamento Impositivo (565/06)Brasília - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, coordena no plenário a votação nominal, em segundo turno, da PEC do Orçamento Impositivo (565/06)Brasília - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, coordena no plenário a votação nominal, em segundo turno, da PEC do Orçamento Impositivo (565/06)</p> Agência Brasil câmara dos deputados Henrique Eduardo Alves PEC do Orçamento Impositivo Política presidente da Câmara votação nominal Tue, 27 Aug 2013 22:35:41 +0000 luciano 729156 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Votação da PEC do Orçamento Impositivo é adiada para terça-feira https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-07/votacao-da-pec-do-orcamento-impositivo-e-adiada-para-terca-feira <p>Iolando Louren&ccedil;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia - A vota&ccedil;&atilde;o da Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) do Or&ccedil;amento Impositivo marcada para hoje (7), foi transferida para ter&ccedil;a-feira (13) da pr&oacute;xima semana. O presidente da C&acirc;mara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidiu adiar a vota&ccedil;&atilde;o para ter alguns dias a mais a fim de buscar o consenso e a unanimidade dos deputados para a aprova&ccedil;&atilde;o da PEC.</p> <p>&ldquo;Ningu&eacute;m mais do que eu gostaria de ver essa mat&eacute;ria aprovada ontem (6), hoje. Agora pe&ccedil;o a esta Casa mais alguns dias para que possa construir no plen&aacute;rio o consenso, a unanimidade para que seja uma vota&ccedil;&atilde;o sem vencedores nem vencidos. Esta mat&eacute;ria n&atilde;o &eacute; vit&oacute;ria do governo, n&atilde;o &eacute; derrota do governo, n&atilde;o &eacute; vit&oacute;ria de quem quer que seja. Tem que ser vit&oacute;ria do Parlamento&rdquo;, disse Henrique Alves.</p> <p>De acordo com o presidente da C&acirc;mara, se a mat&eacute;ria fosse colocada em vota&ccedil;&atilde;o hoje poderia n&atilde;o ter a unanimidade dos votos da Casa. &ldquo;Espero que nos pr&oacute;ximos dias, cada parlamentar possa sentir das suas bases que emenda individual n&atilde;o &eacute; dinheiro para deputado n&atilde;o, &eacute; para atender a car&ecirc;ncias, esperan&ccedil;as e sonhos de um olhar desta Casa para os munic&iacute;pios. Emenda individual &eacute; um direito leg&iacute;timo de uma interlocu&ccedil;&atilde;o de um representante, que traz de associa&ccedil;&otilde;es, de entidades, de comunidades, de munic&iacute;pios&rdquo;.</p> <p>Outro motivo do adiamento da vota&ccedil;&atilde;o da PEC &eacute; para evitar poss&iacute;veis contesta&ccedil;&otilde;es jur&iacute;dicas por uma eventual quebra de interst&iacute;cio entre a vota&ccedil;&atilde;o na comiss&atilde;o especial e no plen&aacute;rio da C&acirc;mara. Henrique Alves disse que a proposta &eacute; muito importante e, por isso, vai trabalhar para que n&atilde;o restem d&uacute;vidas entre os deputados. Ele tamb&eacute;m declarou que vai tentar sensibilizar o governo da import&acirc;ncia da mat&eacute;ria que, &ldquo;de forma alguma, &eacute; contra o governo&rdquo;.</p> <p>A PEC foi aprovada ontem na comiss&atilde;o especial pela quase totalidade dos integrantes do colegiado. Apenas um deputado do PT votou contra a proposta. A institui&ccedil;&atilde;o do Or&ccedil;amento Impositivo para as emendas parlamentares foi uma das propostas de campanha de Alves para a presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara.</p> <p>A proposta estabelece a obrigatoriedade da execu&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria das emendas individuais dos parlamentares, de forma ison&ocirc;mica, da programa&ccedil;&atilde;o priorit&aacute;ria inclu&iacute;da na proposta or&ccedil;ament&aacute;ria, no montante de 1% da receita corrente l&iacute;quida no exerc&iacute;cio do ano anterior. Define, ainda, que dever&atilde;o ser dadas publicidades &agrave;s emendas nas regi&otilde;es a serem beneficiadas.</p> <p>Outro dispositivo da PEC, estabelece que, se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poder&aacute; resultar no n&atilde;o cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria, o montante das emendas poder&aacute; ser reduzido at&eacute; a mesma propor&ccedil;&atilde;o da limita&ccedil;&atilde;o incidente sobre o conjunto das despesas. O texto tamb&eacute;m diz que dever&aacute; ser fiscalizada e avaliada a execu&ccedil;&atilde;o das emendas e seus respectivos resultados.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Câmara PEC do Orçamento Impositivo Política votação adiada Wed, 07 Aug 2013 21:32:40 +0000 aecioamado 727539 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Renan admite tensões, mas minimiza problemas na relação entre Legislativo e Executivo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-07/renan-admite-tensoes-mas-minimiza-problemas-na-relacao-entre-legislativo-e-executivo <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist724777/prev/ABr030713_ANT0994.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Carolina Gon&ccedil;alves e Karine Melo<br /> <em>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), minimizou hoje (7) problemas na interlocu&ccedil;&atilde;o do Legislativo com o Executivo. Segundo Renan, a rela&ccedil;&atilde;o entre o Congresso e o Executivo &ldquo;vai muito bem&rdquo;. Para ele, &eacute; natural que haja tens&otilde;es, mas &eacute; importante preservar o interesse do pa&iacute;s.</p> <p>Apesar da avalia&ccedil;&atilde;o amistosa, Renan mudou o tom ao falar sobre a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) do Or&ccedil;amento Impositivo, que estabelece, entre outras mudan&ccedil;as, a obrigatoriedade da execu&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria das emendas individuais dos parlamentares. O tema &eacute; foco de preocupa&ccedil;&otilde;es do governo, que teme impactos sobre gastos priorit&aacute;rios, como os investimentos em programas sociais.</p> <p>O presidente do Senado deixou claro que &eacute; favor&aacute;vel &agrave; proposta, mas disse que vai aguardar o encaminhamento do projeto pela C&acirc;mara dos Deputados. &ldquo;Acho que &eacute; o momento de acabar com o &lsquo;toma l&aacute; d&aacute; c&aacute;&rsquo; e tornar mais transparente a rela&ccedil;&atilde;o entre o Executivo e o Legislativo&rdquo;, disse Renan.</p> <p><a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-06/comissao-da-camara-aprova-pec-do-orcamento-impositivo-para-emendas-parlamentares">Aprovada </a>na noite de ontem (6) na comiss&atilde;o especial criada para analisar o m&eacute;rito da mat&eacute;ria na C&acirc;mara dos Deputados, hoje a proposta pode ir a vota&ccedil;&atilde;o no plen&aacute;rio da Casa. O presidente da C&acirc;mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse, no entanto, que, para ser votada nesta quarta-feira em plen&aacute;rio, a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-07/votacao-da-pec-do-orcamento-impositivo-hoje-na-camara-ainda-depende-de-acordo">PEC do Or&ccedil;amento Impositivo ainda depende de acordo</a>. Segundo ele, h&aacute; necessidade de quebra de interst&iacute;cio (intervalo de tempo antes do qual n&atilde;o se pode promover determinado ato) para que a proposta seja pautada hoje.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/25/gallery_assist715326/prev/ABr060313PZB_3085.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: left;" />De acordo com o l&iacute;der do PT na C&acirc;mara, Jos&eacute; Guimar&atilde;es (CE), a discuss&atilde;o do Or&ccedil;amento Impositivo foi a &ldquo;&uacute;nica quest&atilde;o que ficou fora da casinha&rdquo; na reuni&atilde;o desta semana entre os l&iacute;deres da base e a presidenta Dilma Rousseff. Guimar&atilde;es disse que o PT tentar&aacute; construir um acordo at&eacute; a noite, antes da vota&ccedil;&atilde;o. &ldquo;O tudo ou nada &eacute; nada. Nestas condi&ccedil;&otilde;es, eu defendo o acordo. Segundo ele, o Or&ccedil;amento Impositivo &eacute; uma realidade que j&aacute; est&aacute; posta. &ldquo;Esta o governo j&aacute; perdeu, portanto, temos que, a partir disso, construir um entendimento desde que n&atilde;o agrida tanto o Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o&rdquo;, afirmou.</p> <p>Jos&eacute; Guimar&atilde;es ressaltou que &eacute; preciso pensar em uma pol&iacute;tica de redu&ccedil;&atilde;o de danos para o governo. Para o deputado, uma sa&iacute;da seria vincular a imposi&ccedil;&atilde;o das emendas aos programas e projetos que j&aacute; est&atilde;o em execu&ccedil;&atilde;o.</p> <p>J&aacute; o l&iacute;der do PT no Senado, Wellington Dias (PT-PI), defendeu que, quando chegar &agrave; Casa, a quest&atilde;o seja analisada com muita cautela. &ldquo;Temos que ter cuidado para n&atilde;o fazer algo que seja objeto de uma judicializa&ccedil;&atilde;o e leve, mais uma vez, a uma situa&ccedil;&atilde;o de desmoraliza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse o senador. Para Dias, a figura do Or&ccedil;amento Impositivo &ldquo;&eacute; claramente inconstitucional&rdquo;. Mesmo assim, ele concorda que &eacute; precisa haver um mecanismo que d&ecirc; seguran&ccedil;a aos parlamentares.</p> <p>Como a arrecada&ccedil;&atilde;o do governo &eacute; vari&aacute;vel, a alternativa defendida por Dias &eacute; que a imposi&ccedil;&atilde;o de emendas parlamentares n&atilde;o seja feita com base em valores fixos. Para ele, a regra poderia ser calculada com base em uma porcentagem sobre recursos n&atilde;o contingenci&aacute;veis do Or&ccedil;amento.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> emendas parlamentares Executivo interstício Legislativo PEC do Orçamento Impositivo Política Senado Wed, 07 Aug 2013 17:22:09 +0000 nfranco 727507 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Votação da PEC do Orçamento Impositivo hoje na Câmara ainda depende de acordo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-07/votacao-da-pec-do-orcamento-impositivo-hoje-na-camara-ainda-depende-de-acordo <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist727498/prev/ABr070813_ANT8802.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> &nbsp;</p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; O presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) do Or&ccedil;amento Impositivo ainda depende de acordo para ser votada hoje (7) pelo plen&aacute;rio da Casa. A proposta foi aprovada na noite de ontem (6) em comiss&atilde;o especial, mas h&aacute; necessidade de quebra de interst&iacute;cio (intervalo de tempo antes do qual n&atilde;o se pode promover determinado ato) para que ela seja pautada hoje.</p> <p>&ldquo;Vamos por etapas. Primeiro, temos que votar [a quebra do] interst&iacute;cio para que a PEC possa ser votada hoje no plen&aacute;rio. Esta &eacute; a primeira etapa. H&aacute; um prazo regimental de duas semanas e, a n&atilde;o ser com a quebra de interst&iacute;cio, acordada por todos, seria poss&iacute;vel votar hoje o projeto&rdquo;, explicou Alves.</p> <p>O Or&ccedil;amento Impositivo foi uma das promessas de campanha de Henrique Alves na elei&ccedil;&atilde;o para presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara. Ontem, o deputado cancelou a ordem do dia para que a comiss&atilde;o especial tivesse mais tempo para discutir a proposta. Pessoalmente, Alves esteve no colegiado e chegou a dizer que a proposta poderia ser votada em dois turnos ainda nesta semana.</p> <p>Hoje, o presidente da C&acirc;mara foi mais cauteloso e ressaltou a necessidade de di&aacute;logo para viabilizar a vota&ccedil;&atilde;o da PEC. &ldquo;A partir da&iacute; [da quebra dos interst&iacute;cios], vamos ver se conseguimos, neste mesmo processo, votar o segundo turno. Isso seria a perfei&ccedil;&atilde;o, no caso do resultado. Temos de ver se &eacute; vi&aacute;vel, se h&aacute; entendimento dos l&iacute;deres e dos parlamentares.&rdquo;</p> <p>Perguntado se aprova&ccedil;&atilde;o do Or&ccedil;amento Impositivo poderia desgastar a rela&ccedil;&atilde;o do Congresso com o governo, Henrique Alves voltou a dizer que a presidenta Dilma Rousseff nunca pediu que a proposta n&atilde;o fosse votada. &ldquo;J&aacute; estive quatro, cinco, seis vezes com a presidenta Dilma e nunca, nem uma vez, ela me falou sobre o Or&ccedil;amento Impositivo&rdquo;, afirmou o deputado</p> <p>A PEC do Or&ccedil;amento Impositivo estabelece a obrigatoriedade da execu&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria das emendas individuais dos parlamentares de forma ison&ocirc;mica, da programa&ccedil;&atilde;o priorit&aacute;ria inclu&iacute;da na proposta or&ccedil;ament&aacute;ria, no montante de 1% da receita corrente l&iacute;quida no exerc&iacute;cio do ano anterior. A proposta define ainda que se d&ecirc; publicidade &agrave;s emendas nas regi&otilde;es a serem beneficiadas.</p> <p>Outro dispositivo constante do parecer aprovado estabelece que, se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poder&aacute; resultar no n&atilde;o cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria, o montante das emendas poder&aacute; ser reduzido at&eacute; a mesma propor&ccedil;&atilde;o da limita&ccedil;&atilde;o incidente sobre o conjunto das despesas. O texto tamb&eacute;m estabelece a fiscaliza&ccedil;&atilde;o e avalia&ccedil;&atilde;o da execu&ccedil;&atilde;o das emendas e de seus respectivos resultados.</p> <p>Antes de ser encaminhada ao Senado, a proposta precisa ser aprovada na C&acirc;mara, em dois turnos, com pelo menos 308 votos favor&aacute;veis em cada vota&ccedil;&atilde;o.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> câmara dos deputados emendas individuais emendas parlamentares interstício lei orçamentária PEC do Orçamento Impositivo Política prazo regimental Wed, 07 Aug 2013 16:51:04 +0000 nfranco 727504 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ PEC do Orçamento Impositivo deve ser votada hoje em comissão especial da Câmara https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-06/pec-do-orcamento-impositivo-deve-ser-votada-hoje-em-comissao-especial-da-camara <p>Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em><br /> &nbsp;</p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Os l&iacute;deres partid&aacute;rios da C&acirc;mara dos Deputados decidiram, h&aacute; pouco, que a proposta de emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) que institui o chamado Or&ccedil;amento Impositivo ser&aacute; votada hoje (6) &agrave; tarde pela comiss&atilde;o especial e amanh&atilde; (7) pelo plen&aacute;rio da Casa. Contr&aacute;rio &agrave; vota&ccedil;&atilde;o, o PT tentar&aacute; negociar um texto alternativo, que limita em cerca de R$ 5 milh&otilde;es o valor das emendas impositivas para cada paramentar.</p> <p>Atualmente, as emendas parlamentares s&atilde;o colocadas no Or&ccedil;amento, mas cabe ao Executivo decidir se ser&atilde;o executadas. Na maioria dos casos, as sugest&otilde;es de deputados e senadores s&atilde;o contingenciadas. O relator da PEC na comiss&atilde;o especial, deputado &Eacute;dio Lopes (PMDB-RR), fixou em 1% da receita corrente l&iacute;quida do ano anterior a obrigatoriedade da execu&ccedil;&atilde;o das emendas individuais.</p> <p>O valor representa cerca de R$ 12 milh&otilde;es em emendas para cada parlamentar. O l&iacute;der do PT, deputado Jos&eacute; Guimar&atilde;es (CE), no entanto, quer limitar esse valor em R$ 5 milh&otilde;es. &ldquo;Defendo a ideia de estabelecermos a &lsquo;impositividade&rsquo; de R$ 5 milh&otilde;es e restante de acordo com a arrecada&ccedil;&atilde;o do governo e a economia do pa&iacute;s, vincul&aacute;-los aos programas em execu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, prop&ocirc;s o petista.</p> <p>Para o presidente da C&acirc;mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), aprovar a PEC representar&aacute; o fim do &ldquo;toma l&aacute; da c&aacute;&rdquo; na rela&ccedil;&atilde;o entre governo e Congresso. &ldquo;Isso encerra um per&iacute;odo muito ruim tanto para os governo quanto para o Parlamento que vivia neste jogo, que n&atilde;o est&aacute; de acordo com a democracia brasileira. Tenho certeza de que aqueles no governo que desconfiam da proposta, no debate, v&atilde;o verificar que &eacute; o melhor para o governo da presidenta Dilma.&rdquo;</p> <p>O l&iacute;der do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), defendeu a aprova&ccedil;&atilde;o da PEC. &ldquo;Isso n&atilde;o &eacute; contra o governo, &eacute; para acabar com essa hist&oacute;ria de que liberar o or&ccedil;amento [emenda] &eacute; para o bolso do parlamentar&rdquo;, disse Cunha.</p> <p>O l&iacute;der do PSB, Beto Albuquerque (RS), no entanto, ressaltou que h&aacute; temas mais urgentes a serem votados. &ldquo;Depois de muitos meses em que reclamamos de falta de di&aacute;logo com o governo, a presidenta d&aacute; uma demonstra&ccedil;&atilde;o de que quer dialogar, e isso merece um espa&ccedil;o de reflex&atilde;o e media&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o de empurrar as coisas goela abaixo&rdquo;, afirmou.</p> <p>Albuquerque disse que a pauta de reivindica&ccedil;&otilde;es que veio das ruas &eacute; mais urgente do que a discuss&atilde;o sobre emendas parlamentares. &ldquo;Tem muita coisa grave acontecendo no pa&iacute;s, a economia corre s&eacute;rios riscos, para que fiquemos colocando como pauta majorit&aacute;ria ou m&aacute;xima esse tipo de assunto&rdquo;, resumiu.</p> <p>Para aprovar uma PEC, s&atilde;o necess&aacute;rios 308 votos favor&aacute;veis em duas vota&ccedil;&otilde;es na C&acirc;mara. Depois de aprovada pelos deputados, a mat&eacute;ria segue para an&aacute;lise do Senado.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> <p> &nbsp;</p> câmara dos deputados emendas individuais emendas parlamentares PEC do Orçamento Impositivo Política texto alternativo Tue, 06 Aug 2013 18:03:43 +0000 nfranco 727414 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Congresso terá que harmonizar agenda positiva com arrecadação menor https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-23/congresso-tera-que-harmonizar-agenda-positiva-com-arrecadacao-menor <p align="justify">Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p align="justify">Bras&iacute;lia &ndash;&nbsp;Deputados e senadores voltam ao trabalho em 15 dias com o desafio de encontrar um ponto de equil&iacute;brio entre a confirma&ccedil;&atilde;o de um cen&aacute;rio econ&ocirc;mico menos otimista e o ritmo de vota&ccedil;&otilde;es da chamada agenda positiva das ruas, que inclui&nbsp;medidas que&nbsp;diminuem a&nbsp;arrecada&ccedil;&atilde;o do governo. A sinaliza&ccedil;&atilde;o dada ontem (22) pela equipe econ&ocirc;mica do governo, que registra queda na previs&atilde;o de crescimento da economia e a suspens&atilde;o de diversos gastos, pode tensionar a tomada de decis&otilde;es. A <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-22/fazenda-reduz-para-3-previsao-de-crescimento-da-economia-neste-ano">proje&ccedil;&atilde;o</a> publicada no <em>Relat&oacute;rio de Avalia&ccedil;&atilde;o de Receitas e Despesas </em>&ndash; que apresenta a estimativa de arrecada&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica a cada dois meses &ndash; foi reduzida de 3,5% para 3% este ano.</p> <p align="justify">Para o senador Walter Pinheiro (PT-BA), interlocutor do governo na Comiss&atilde;o de Or&ccedil;amento do Congresso, os parlamentares ter&atilde;o que tentar harmonizar as propostas em tramita&ccedil;&atilde;o nas duas Casas com a receita reduzida. Os desafios para o consenso est&atilde;o em mat&eacute;rias como a do passe livre, que prev&ecirc; gratuidade do transporte p&uacute;blico coletivo para todos os alunos do ensino fundamental, m&eacute;dio e superior. &ldquo;Temos que aproveitar estes dias para analisar como vamos nos posicionar. A gente precisa analisar, por exemplo, o que faremos com o passe livre que ter&aacute; que ser ajustado ao Or&ccedil;amento. N&atilde;o temos como tirar o recurso [para custear a isen&ccedil;&atilde;o] dos<em> royalties </em>que aguardam decis&atilde;o sobre a destina&ccedil;&atilde;o dos recursos para as &aacute;reas da sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicou Pinheiro.</p> <p align="justify">O parlamentar lembrou o debate em torno de outras mat&eacute;rias como a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-10/camara-aprova-mp-que-desonera-folha-e-inclui-artigo-que-torna-hereditaria-permissoes-de-taxi">Medida Provis&oacute;ria&nbsp;610</a>, que prev&ecirc; a desonera&ccedil;&atilde;o da folha de pagamento de diversos setores e cria medidas de socorro a produtores afetados pela seca.&nbsp;&ldquo;A medida tem uma parcela expressiva de desonera&ccedil;&atilde;o que impacta na arrecada&ccedil;&atilde;o e na outra ponta, uma parcela razo&aacute;vel para beneficiar o setor do campo. Isso aponta outro olhar para a LDO [ Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias] e para o Or&ccedil;amento de 2014&rdquo;, disse.</p> <p align="justify">Em dois dias, os senadores da bancada do PT v&atilde;o se reunir para discutir a pauta na retomada dos trabalhos no Senado. De acordo com Walter Pinheiro, as negocia&ccedil;&otilde;es sobre o Or&ccedil;amento estar&atilde;o no topo dos debates. No pr&oacute;ximo dia 6, deputados e senadores que comp&otilde;em a Comiss&atilde;o Mista de Or&ccedil;amento voltam a se reunir para tentar fechar acordo em torno das metas e prioridades de gastos p&uacute;blicos para o pr&oacute;ximo ano. As regras da LDO s&atilde;o usadas pelo governo como base para elabora&ccedil;&atilde;o do Or&ccedil;amento. Deveriam ter sido votadas at&eacute; o &uacute;ltimo dia 17, mas os parlamentares n&atilde;o conseguiram consenso.</p> <p align="justify">O principal impasse para a aprova&ccedil;&atilde;o da lei foi a negocia&ccedil;&atilde;o em torno da Proposta de Emenda Constitucional&nbsp;do Or&ccedil;amento Impositivo, que imporia metas obrigat&oacute;rias, evitando que emendas parlamentares se tornem alvo de contingenciamento de gastos, se o governo precisar fazer cortes de despesas.</p> <p align="justify">Walter Pinheiro disse que ser&aacute; preciso&nbsp;chegar a&nbsp;um acordo com o governo para tentar harmonizar as medidas de desonera&ccedil;&atilde;o e a arrecada&ccedil;&atilde;o menos robusta. &ldquo;Precisamos ver como promover um pente fino e ver onde cortar para n&atilde;o sacrificar investimentos e pol&iacute;ticas sociais&rdquo;, disse. Mas, o parlamentar recha&ccedil;ou a ideia de um or&ccedil;amento impositivo. &ldquo;Precisamos entender que o or&ccedil;amento tem que considerar o que a receita est&aacute; impondo no momento em que a economia oscila independente da nossa vontade. O or&ccedil;amento impositivo pode fazer com que todo ano a gente tenha que elaborar um novo plano de metas e o que a gente faz com o PPA [Plano Plurianual]? Temos que ter um olhar que o PPA &eacute; um plano de quatro anos que n&atilde;o foi formulado s&oacute; pelo Executivo. Teve muita participa&ccedil;&atilde;o do Legislativo&rdquo;, explicou.</p> <p align="justify">A revis&atilde;o na previs&atilde;o de crescimento do pa&iacute;s levou ao&nbsp;an&uacute;ncio do segundo <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-22/equipe-economica-amplia-em-r-10-bilhoes-cortes-no-orcamento-de-2013">contingenciamento</a> no or&ccedil;amento do ano. Desta vez, ser&atilde;o R$ 10 bilh&otilde;es. Nos pr&oacute;ximos dias, a equipe econ&ocirc;mica vai definir limites para que quase metade da economia seja garantida com a redu&ccedil;&atilde;o de gastos com di&aacute;rias, passagens, servi&ccedil;os de limpeza e vigil&acirc;ncia, compra de ve&iacute;culos e m&aacute;quinas e consumo de energia el&eacute;trica. A <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-22/governo-impoe-limites-para-despesas-e-adia-contratacao-de-aprovados-em-concursos">outra parcela </a>de conten&ccedil;&atilde;o (R$ 5,6 bilh&otilde;es) ter&aacute; origem em outros gastos, como na redu&ccedil;&atilde;o de contrata&ccedil;&otilde;es, que pode vai significar o adiamento de contrata&ccedil;&otilde;es por concursos p&uacute;blicos.</p> <p align="justify">&nbsp;</p> <p align="justify"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Comissão de Orçamento do Congresso Comissão Mista de Orçamento contingenciamento LDO MP 610 Orçamento Orçamento de 2014 PEC do Orçamento Impositivo Política PPA Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Walter Pinheiro Tue, 23 Jul 2013 17:37:45 +0000 alberto.coura 726278 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/