mercado de carbono https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/157232/all pt-br Rio, Acre e BNDES assinam acordo para agilizar mercado de ativos ambientais https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-03-21/rio-acre-e-bndes-assinam-acordo-para-agilizar-mercado-de-ativos-ambientais <p> Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - Sob o &ldquo;guarda-chuva&rdquo; do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES), os estados do Acre e do Rio de Janeiro assinaram hoje (21), na sede do banco, um acordo de coopera&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica, com o objetivo de alavancar o desenvolvimento de um mercado de ativos ambientais no Brasil. Segundo o BNDES, o acordo abre caminho para o estabelecimento de um mercado de carbono no Brasil.</p> <p> O presidente do banco, Luciano Coutinho, disse que, caso seja necess&aacute;rio, a institui&ccedil;&atilde;o poder&aacute; mobilizar seus recursos t&eacute;cnicos em apoio &agrave;s iniciativas dos dois estados. &ldquo;Se necess&aacute;rio for contratar especialistas, n&oacute;s temos mecanismos&nbsp; para isso. As tr&ecirc;s partes t&ecirc;m&rdquo;.&nbsp; Coutinho destacou que o acordo firmado pretende a colabora&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica e n&atilde;o financeira. &ldquo;N&atilde;o &eacute; um acordo de investimentos que demandam recursos expressivos&rdquo;.</p> <p> A estrutura&ccedil;&atilde;o de uma rede de conhecimento bilateral, a troca de experi&ecirc;ncias e a capacita&ccedil;&atilde;o para apoiar empresas a medir e reduzir suas emiss&otilde;es de gases de efeito estufa s&atilde;o algumas das possibilidades que se abrem com o acordo. Segundo o BNDES, o acordo est&aacute; aberto &agrave; ades&atilde;o de outros &oacute;rg&atilde;os e entes da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica direta e indireta.</p> <p> O secret&aacute;rio estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc,&nbsp; representando o governo fluminense, disse que o estado, apesar de ter instaladas algumas ind&uacute;strias poluidoras, como as dos setores de&nbsp; petr&oacute;leo e siderurgia, conseguiu reduzir o desmatamento da Mata Atl&acirc;ntica a quase 0% e est&aacute; conseguindo ser o estado &ldquo;que mais r&aacute;pido acabou com os lix&otilde;es&rdquo;. O Rio de Janeiro foi um dos primeiros estados a criar uma bolsa para venda de ativos ambientais no mercado futuro, conhecida como Bolsa Verde (BVRio).</p> <p> Minc disse que as economias dos dois estados t&ecirc;m uma complementa&ccedil;&atilde;o.&nbsp; &ldquo;Eu vejo que esse protocolo, al&eacute;m da coopera&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica, cient&iacute;fica, da troca de experi&ecirc;ncias, tem v&aacute;rios aspectos pr&aacute;ticos, imediatos. Um deles &eacute; a integra&ccedil;&atilde;o dos nossos futuros mercados de carbono&rdquo;, disse.</p> <p> O secret&aacute;rio disse que o Rio de Janeiro est&aacute;&nbsp; estabelecendo percentuais de redu&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s carb&ocirc;nico&nbsp; para as empresas na renova&ccedil;&atilde;o das licen&ccedil;as ambientais, al&eacute;m de outras medidas ambientais. O secret&aacute;rio mostrou confian&ccedil;a que, uma vez formalizado o decreto do mercado de carbono brasileiro, o Acre ser&aacute; um grande parceiro.</p> <p> &ldquo;Uma parte que seja das nossas emiss&otilde;es [do estado do Rio] pode ser compensada mantendo a floresta em p&eacute;, sobretudo com atividades sustent&aacute;veis, algumas das quais financiadas pelo Fundo Amaz&ocirc;nia, ligadas ao extrativismo sustent&aacute;vel, e v&aacute;rias outras. &Eacute; uma linha complementar&rdquo;.</p> <p> O governador do Acre, Ti&atilde;o Viana, concordou que o&nbsp; mercado de carbono talvez seja o novo ativo econ&ocirc;mico do s&eacute;culo 21. Ele destacou que tanto o Acre como o Rio de Janeiro j&aacute; aprovaram suas legisla&ccedil;&otilde;es ambientais, comprometendo-se a reduzir suas emiss&otilde;es.</p> <p> &ldquo;O Acre recebeu o primeiro&nbsp; reconhecimento por essa economia de carbono, que tem na n&atilde;o emiss&atilde;o do banco alem&atilde;o KFW,&nbsp; que nos doou 11 milh&otilde;es de euros s&oacute; pelas pol&iacute;ticas sustent&aacute;veis estabelecidas no Acre. Ent&atilde;o, j&aacute; come&ccedil;ou a ocorrer a materializa&ccedil;&atilde;o do que &eacute; o reconhecimento do ativo ambiental amaz&ocirc;nico na n&atilde;o emiss&atilde;o, no n&atilde;o desmatamento, na n&atilde;o queimada e na busca de solu&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis para a sua economia&rdquo;. Ele enfatizou que o Acre est&aacute; linkado nesses desafios inovadores. O Acre tem 88% do seu territ&oacute;rio preservados.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Acre ativos ambientais bndes Bolsa Verde BVRio Carlos Minc Fundo AmazĂ´nia Meio Ambiente mercado de ativos ambientais mercado de carbono rio de janeiro Thu, 21 Mar 2013 23:52:32 +0000 fabio.massalli 716626 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/